Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 1382

Na terceira noite, o peito de Rafael Souza não doía tanto, e ele finalmente conseguiu sair da cama. Ele estava parado fora do corredor do sétimo andar quando ouviu seu celular vibrar uma vez. Era uma mensagem informando que o sétimo andar passaria por uma manutenção elétrica, resultando em um apagão de dez minutos. Ele ignorou a mensagem, absorto na vista lá fora.

De repente, o sétimo andar mergulhou na escuridão. Ele ouviu abruptamente a voz de Patrícia Ribeiro. Depois de sair do banheiro, Patrícia começou a chamar seu nome. Rafael Souza hesitou por um momento, esquecendo-se de responder imediatamente. Através da janela do balcão, iluminada pela luz exterior, ele viu Patrícia em pânico abrindo um armário.

"Rafael Souza?" Ela até levantou a cortina e verificou outro quarto. "Rafael Souza!" "Rafael Souza!" Sua voz passou da dúvida inicial ao pânico final. Um cigarro tremia entre os dedos de Rafael Souza, queimando seus dedos antes que ele se lembrasse de responder. "Patrícia, estou aqui."

Ele abriu a porta do balcão, e Patrícia, que ainda o procurava incansavelmente, estremeceu e apressou-se em sua direção, examinando-o de cima a baixo. "Você está bem? Você me assustou." A luz dentro da casa estava muito fraca para ela ver claramente, mas ela insistiu em verificar. Num impulso, Rafael a abraçou fortemente. Ele era muito mais alto, e esse gesto permitiu que ele a envolvesse completamente em seus braços. Ele enterrou a cabeça em seu pescoço, sem dizer uma palavra, apenas a abraçando firmemente. Patrícia Ribeiro também não disse nada, sem saber o que dizer.

Logo, ela sentiu seu pescoço ficar úmido. "Desculpe, Patrícia. Me desculpe." Ele disse com a voz embargada, apertando-a tanto que quase a sufocava. O abraço apertado de Patrícia causava dor, mas ao mesmo tempo, trazia-lhe uma sensação de segurança. Num instante, ela começou a chorar convulsivamente, como se todas as emoções reprimidas finalmente encontrassem uma saída. Rafael chorava em silêncio, de forma contida. O choro de Patrícia, por outro lado, era desesperado e doloroso. Era um abraço de amor, mas por que doía mais que a ferida mais profunda? Eles se abraçaram apertado, desejando fundir o outro em seu ser.