Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 1403

Será que essa tal de Sansha é realmente a Vera Noronha, que fugiu do casamento anos atrás? Mas isso já faz tanto tempo. Se Mauro Santos não amasse Virgínia Noronha, como explicar os três filhos que tiveram juntos?

“Cof, cof, cof.”

Mauro Santos continuava a tossir, olhando desanimadamente para fora da janela, como se, em pouco tempo, sua luz estivesse prestes a se apagar.

“Sílvio Santos, vá investigar. Investigue sobre sua própria irmã. Se... se ela ainda estiver viva, por sorte, então todas as ações da Família Batista serão dela. Quero que ela não tenha mais preocupações na vida, quero que, cof, cof, cof.”

“Pai, por favor, se acalme, não se excite.”

Mauro Santos levantou os olhos e olhou para ele, “Você não se ressente?”

Os filhos não receberiam as ações, apenas outras propriedades. Normalmente, neste círculo, as filhas não têm valor, são criadas mais para casamentos arranjados. Agora, ele quer deixar as ações para alguém que talvez nem esteja mais vivo. Como Sílvio Santos poderia não se ressentir?

“Eu não me ressinto, de verdade. Só quero que você fique bem, e que ela, se estiver viva, também esteja bem. Mas você sabe, as chances dela estar viva são mínimas.”

“Procure Rafael Souza. Ele disse antes que Cassio Camarillo poderia estar envolvido em algo suspeito. Apesar de minha grande confiança no Dr. Cassio, eu espero que, neste caso, ele esteja errado. Só se ele estiver errado, o teste de paternidade que ele fez poderia ser falso, e minha filha teria uma chance de estar viva.”

Sílvio Santos levantou a mão e deu um tapinha nas costas dele.

“Tudo bem, vou falar com ele agora mesmo.”

Mauro Santos se sentiu um pouco melhor, mas sua boca ainda tinha um gosto metálico.

Sílvio Santos estava prestes a oferecer mais palavras de conforto quando o toque de seu celular soou. Era Sandro Santos ligando.

Ele atendeu, e a voz do outro lado disse:

“Sílvio Santos, Marina está morrendo. Ela quer ver o pai antes de morrer.”

Sílvio Santos sentiu um aperto no coração, “Ela está morrendo?”

Sandro Santos, sofrendo, apoiado no corredor do hospital, acabara de receber o diagnóstico dos médicos. Marina Santos não mostrava nenhum desejo de continuar vivendo, insistindo em ver Mauro Santos uma última vez.

“Pai, ele disse que a irmã está morrendo e quer te ver.”

“Essa não é sua irmã. Ela pode ser a responsável pela morte da sua irmã.”

Mal acabou de falar, a porta foi aberta abruptamente, e Virgínia Noronha se ajoelhou à entrada.

“Meu marido, por favor, veja Marina. Eu imploro, ela esteve ao meu lado por tantos anos. Se você não a vir, eu me mato!”

Ela tirou uma adaga e a colocou em seu próprio pescoço.

A expressão de Mauro Santos mudou instantaneamente, pois ele ainda precisava investigar a questão envolvendo Virgínia Noronha. Nos últimos anos, Virgínia Noronha não havia deixado escapar nenhum deslize, nem mesmo havia tido contato com qualquer pessoa suspeita. Afinal, como ela conseguiu trocar de lugar com Vera Noronha naquele ano? E quantas vezes essa troca aconteceu no meio do caminho?

Virgínia Noronha não podia morrer.

“Eu... eu... eu preciso vê-la uma vez.”