Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 1450

Os três passaram pela segurança, não que Patrícia Ribeiro não quisesse levar mais pessoas consigo, mas é que aquele lugar só abria uma vez a cada seis meses, e em cada ocasião, apenas três pessoas eram permitidas entrar. As vagas dessa vez foram adquiridas por um alto preço.

Além disso, entrar na Ilha do Obturador implicava uma regra bastante desagradável.

Para evitar que os forasteiros se unissem para perturbar a ordem interna, todos que entravam eram sedados. Ao despertar, descobriam-se separados de seus companheiros.

Patrícia Ribeiro já estava ciente dessas informações através de um bilhete fornecido por Ronald Trump, mas ao ver as regras gravadas em uma pedra com mais de mil palavras, sentiu-se intensamente desconfortável.

Para alguém acostumado à vida moderna, era realmente difícil aceitar tais regras.

Rafael Souza estava ao seu lado, segurando seu rosto.

“Depois de entrar, não se apresse em me procurar, cuide de si mesma.”

Após dizer isso, ele olhou preocupado para a barriga de Patrícia Ribeiro.

“Patrícia, eu realmente queria que você voltasse.”

Aquele lugar não era adequado para ela, e não se sabia quando seria possível sair de lá.

“Eu vou ficar bem.”

Patrícia Ribeiro disse calmamente, entregando sua arma.

“Você também, cuide de si mesmo.”

Ela lançou um olhar para Ayr, cuja expressão era fria, franzindo a testa, “Realmente não tem problema ele ir conosco? Vamos nos separar.”

“Não temos escolha, precisamos dele.”

Ayrton Souza poderia fornecer pistas sobre a ilha e, possivelmente, sabia de mais coisas, mas sua presença limitava o quanto podia ser revelado.

O guarda, ao ver Patrícia Ribeiro, teve seus olhos brilhando, seguidos de um balançar de cabeça.

“Há anos que não vejo uma mulher entrar, tão bonita... não sei que problema ela tem para se esconder na Ilha do Obturador.”

Para eles, a menos que alguém tivesse cometido um crime tão grave a ponto de ser perseguido internacionalmente, não haveria razão para entrar lá voluntariamente.

Afinal, a Ilha do Obturador já foi cheia de hospitais psiquiátricos e, até hoje, ainda funcionava como tal. Os hospitais psiquiátricos lá eram mais numerosos que os salões de jogos lá fora.

Patrícia Ribeiro se dirigiu a um dos guardas, “O sedativo não prejudica gestantes, certo?”

O guarda hesitou por um momento, depois franziu a testa.

“Você está grávida e indo para lá? Não diga que não avisei, não é um lugar para mulheres, muito menos para uma gestante.”

“Faz mal ou não?”

“Não faz.”

“Então está tudo bem.”

Os três entraram em um lugar escuro, e logo foram tomados por uma sensação de tontura.

"Fora! Mulher, não se meta!"

Um deles lançou um soco, que Patrícia Ribeiro habilidosamente desviou, atingindo a cabeça do agressor com o cabo da vassoura.

Naquele momento, ela até agradeceu pelo treinamento que recebeu de K durante aquele tempo, especialmente porque era feito de olhos vendados. Assim, lidar com alguns estudantes do ensino médio agressivos foi muito fácil.

Todos os homens estavam no chão, gemendo de dor, olhando para ela como se vissem um demônio, e apressaram-se em fugir.

Patrícia Ribeiro observou o menino que estava no canto, encostado na parede, que lhe lançou um olhar indiferente antes de se virar para ir embora.

Ela ficou surpresa, considerando que tinha ajudado, mas ele reagiu de forma tão fria?

Quando ele passou por ela, ela sentiu um cheiro de medicamento.

Não era de remédios convencionais, mas sim de ervas medicinais.

Alguém em sua casa deve estar muito doente.

Patrícia Ribeiro acabara de chegar e ainda não conhecia a estrutura de poder local, além das quatro grandes famílias da ilha interna, ela não sabia de mais nada.

Se o menino não queria interagir com ela, ela também não queria procurar problemas, apenas não podia ignorar uma injustiça.

Justo quando ela estava prestes a sair, notou uma tatuagem de uma água-viva em formato cúbico na parte de trás do pescoço do menino.

Ela se congelou por um momento e logo falou, "Espere."