Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 1474

Patrícia Ribeiro caminhava com passos largos, verificando os ferimentos deles dois.

"Vamos encontrar um lugar para nos escondermos por enquanto, não sei por que, mas essa noite a Ilha está muito tumultuada, e parece que estamos sendo seguidos."

Ela segurava a arma, com uma expressão muito calma no rosto, "Ayr, você pode ajudar a apoiá-lo?"

"Patrícia, estou com tanta fome."

Depois de rolar tanto no chão, Jacó Serra não tinha lhe dado nada para comer, ele estava realmente faminto e sentia-se muito quente, como se estivesse com febre.

Patrícia Ribeiro rapidamente tirou uma garrafa de leite quente e deu-lhe também alguns biscoitos para comer.

Isso tomou cerca de cinco minutos.

"Você é a melhor."

Ayr, agora alimentado e com mais energia, ajudou Jacó Serra a se levantar.

Patrícia Ribeiro, com a arma em mãos, liderava o caminho.

Jacó Serra, mancando, ora olhava para Patrícia Ribeiro, ora para o homem que o apoiava em silêncio.

Para ser mais exato, ambos eram ingênuos.

Ele os tinha enganado completamente e eles nem se davam conta disso.

Os eventos dessa noite foram além das suas expectativas, mas essa era uma oportunidade para investigar sobre o selo da água-viva.

E ele sabia que não morreria; sua constituição sempre foi diferente das dos outros desde pequeno.

Mesmo que estivesse apenas respirando, se fosse deixado em algum canto remoto, ele conseguiria se recuperar por conta própria.

No entanto, sua percepção da dor era aguda; ele estava em sofrimento, mas ainda assim não se esquecia de perguntar.

"Por que essas pessoas estão atrás de nós, Patrícia Ribeiro? Você tem algo que eles querem?"

Neste momento, eles já estavam em um beco, e mesmo após terem percorrido uma longa distância, ainda podiam ouvir explosões atrás deles.

Provavelmente, a villa onde estavam antes havia sido destruída.

"Patrícia Ribeiro, para onde estamos indo agora?"

Ele conhecia bem a geografia da Ilha do Obturador, sabia de alguns lugares onde poderiam se esconder daquele grupo, mas não podia dizer.

Patrícia Ribeiro permaneceu em silêncio; provavelmente estava de mau humor. Ela não sabia quantas pessoas tinha matado naquela noite, e suas mãos tremiam enquanto segurava a arma.

Aquela noite tinha sido uma reviravolta em sua visão de mundo; nunca antes, fora desse mundo, ela tinha enfrentado algo tão alarmante, excitante e até mesmo combativo com tiros reais.

Eles finalmente pararam sob uma ponte velha e desgastada, um lugar estrategicamente bom, com esconderijos ao redor e até mesmo limpo. Se não olhasse de perto, não notaria a tenda que ela montou.

Jacó Serra ficou surpreso.

Depois de montar a tenda, Patrícia Ribeiro ajudou a ele e a Ayr a entrarem.

Muitas pessoas sem-teto na ilha moravam sob pontes ou em túneis.

Aquelas que queriam encontrá-los, mesmo que começassem a procurar uma por uma, levariam algum tempo. Além disso, a posição da ponte era bastante oculta, então eles estavam seguros por enquanto.