Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 1502

Na entrada, já havia uma multidão reunida, incluindo pessoas de Jacó Serra e da família Ramos. Mário Ramos não apareceu, pois se o fizesse, seria como declarar guerra aberta contra Jacó Serra, que então teria justificativa para atacá-lo. No entanto, as pessoas da família Ramos que apareceram estavam agindo secretamente, então, mesmo que Jacó Serra os confrontasse depois, Mário Ramos poderia alegar que haviam sido subornados por Ayr. Desde que Mário Ramos se mantivesse fora de vista, ele poderia se distanciar tranquilamente do conflito.

Jacó Serra, ao ver as pessoas da família Ramos atrás de Ayr, soltou uma risada fria. "O que vocês pensam que estão fazendo?" Um homem ao seu lado já havia caído, atingido pelos tiros disparados momentos antes. A noite na Ilha Interna estava destinada a ser turbulenta.

Ayr acenou sem hesitação. "Ninguém fica, resolvam todos eles." Ele pretendia mudar os ares da Ilha Interna naquela noite. A expressão de Jacó Serra se tornou séria, percebendo que Ayr era realmente um lunático. Ele rapidamente recuou, e naquele instante, um intenso tiroteio começou. Por estarem tão próximos, logo cerca de vinte pessoas caíram, resultando em pesadas baixas. Jacó Serra já havia se escondido, e os outros também buscavam abrigo rapidamente.

Ayr, posicionado atrás de um pilar na entrada, sentia o cheiro de sangue no ar, seus olhos transbordavam frieza. Ele pegou as chaves e abriu a porta do quarto de Patrícia Ribeiro. Deixando todo o caos para trás, ele se aproximou da cama onde Patrícia Ribeiro jazia imóvel. Ela foi levantada em seus braços, e então Ayr acionou um dos interruptores, fazendo com que o chão se abrisse, revelando uma passagem secreta. Patrícia Ribeiro não conseguia dizer uma palavra, mas ouviu Ayr ao telefone, dando instruções.

"Quero que aquele ancião e Rafael Souza morram na família Ramos esta noite. Chefe da família Ramos, se você tem coragem de apostar, viu o que meu novo medicamento pode fazer. Basta produzi-lo em massa, e quem ousará desobedecê-lo?" Apenas vinte minutos antes, Ayr havia entregado a Mário Ramos um novo medicamento que havia desenvolvido. Este medicamento era mais potente que os anteriores, capaz de perturbar a mente de uma pessoa, tornando-a temporariamente submissa. Sua eficácia era tão forte que até indivíduos de vontade firme poderiam ser controlados.

Essa frase fez Ayr parar no lugar, sentindo como se seu coração estivesse sendo rasgado. Talvez fosse o último vestígio de sentimento que restava em Ayrton Souza. Seu olhar de repente fixou-se no ventre de Patrícia Ribeiro. Como se pudesse ver através da pele, e ver a criança que ainda estava sendo gerada ali. Era o filho de Rafael Souza. A medicação anterior não era para fazê-la perder o bebê. Ele só queria assustá-la. A força em suas mãos aumentou bastante, ele respirou fundo e continuou marchando para a frente com grandes passos. Patrícia Ribeiro preferia não ver nada.

Depois de andar algumas centenas de metros, Ayr parou e em seguida apertou o interruptor que tinha em mãos. Explosões soaram, não apenas na família Ramos, mas outras bombas também explodiram em diferentes locais. No meio desse som de explosões, o canto da boca de Ayr se curvou em um sorriso enquanto ele carregava Patrícia Ribeiro, tentando sair por um caminho estreito. Mas, após avançar apenas alguns metros, sua perna foi subitamente atingida por um tiro. Ele sentiu uma dor intensa, seu rosto coberto de suor, caindo de joelhos. A fumaça estava por toda parte, os sons das explosões dominavam, era impossível ver claramente as pessoas ao redor, muito menos identificar quem havia disparado.