Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 1505

O carro seguia adiante; por todos os lados, havia chamas e prantos. Ayr, com suas próprias mãos, transformou toda a ilha interna em um inferno na Terra. Patrícia Ribeiro estava aconchegada nos braços de Rafael Souza, sentindo o ritmo de sua respiração; seus olhos ardiam de tristeza. Rafael Souza, em silêncio, a abraçava, suas mãos faziam carícias reconfortantes em suas costas.

Quando chegaram ao local onde Antonio Gomes estava, ele estava no pátio, olhando para o fogo e as explosões ao longe. Ao ver Rafael Souza, seus olhos se arregalaram de surpresa. "Eu quase acreditei que você tinha morrido!" Ele se apressou em se aproximar, aliviado ao ver que Rafael Souza estava bem.

Rafael Souza olhou para o céu, e Antonio Gomes seguiu seu olhar. Havia muitos helicópteros voando, sem saber a quem pertenciam. "Antonio Gomes, entre no carro, não temos mais tempo." Antonio Gomes imediatamente abriu a porta do carro e entrou. Com a ilha interna em caos, a estrada da ilha interna para a externa estava quase vazia. Rafael Souza acelerou ao máximo, ignorando os postos de controle, derrubando todos eles. Aqueles que queriam entrar na ilha do meio ou na interna, ao verem que os postos de controle estavam destruídos, correram para dentro como um enxame. As pessoas da ilha externa queriam entrar na do meio, e as da ilha do meio, na interna. De repente, a estrada, antes vazia, estava cheia de gente correndo para dentro, como se o fim do mundo estivesse próximo.

Antonio Gomes, sentado ao lado da janela, olhava para a multidão desesperada e soltou uma risada sarcástica. "Isso é o que chamam de cerco. Aqueles de fora querem entrar, e os de dentro querem sair." Ele disse isso e fechou os olhos.

Rafael Souza estacionou o carro no Hospital Psiquiátrico do Sul da Cidade. Alguém já estava esperando por eles, levando-os para dentro assim que chegaram. Ao abrir a porta, viram mais de dez pessoas vestidas com jalecos brancos amarradas no chão. "Sr. Souza, esses são os médicos que queriam fugir." "E a pessoa que estamos procurando?" "Está no porão."

Rafael Souza, após andar alguns passos, percebeu que ninguém o seguia e voltou. O que viu foi Vera Noronha e as duas pessoas que a ajudavam caídas no chão. Ele franziu a testa, sem entender o que havia acontecido. Patrícia Ribeiro, nesse momento, falou, "Eu estou ouvindo um som de eletricidade vazando." Rafael Souza a colocou no chão com todo cuidado, "Vou verificar o que é."

Patrícia Ribeiro não conseguia se mover, só podia piscar os olhos. Mas ao olhar para a mulher caída no chão, seu coração apertou dolorosamente. Quem teria trancado Vera Noronha aqui? Quem teria cegado seus olhos e ainda a deixado surda? Ela sentiu uma dor aguda no coração, mas continuou olhando fixamente para as três pessoas caídas. Do lado de fora, os sons de explosões continuavam esporadicamente, e a ilha externa também começava a mergulhar no caos. Eles não tinham muito tempo.