Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 1507

Patrícia Ribeiro sabia da situação em que estava, lágrimas caíam copiosamente de seus olhos. O que fazer, então? Após tanto esforço para encontrar sua mãe, deveria deixá-la continuar naquele porão frio e sombrio? Quem teria feito isso com ela? Quem! Seus lábios se apertaram num gesto frio, um brilho assassino cruzou seu olhar. Nunca antes ela havia desejado tanto tirar a vida de alguém.

"Patrícia..." Rafael Souza a envolveu em seus braços, sentindo-se impotente. Ele havia planejado tudo meticulosamente, exceto por não prever quão fortificada era a prisão de Vera Noronha. O som de tiros ainda ecoava lá fora enquanto ele levantava Patrícia Ribeiro em seus braços. Ela tentou resistir, mas não tinha mais forças.

"Desculpe, você precisa descansar agora." Rafael Souza levantou a mão e a golpeou na nuca. Os olhos de Patrícia Ribeiro se arregalaram em incredulidade antes de ela desfalecer. Atrás deles, Vera Noronha ainda estava sentada atrás daquela porta, sem saber o que havia acontecido, apenas sentada friamente à parte.

Rafael Souza chamou outras pessoas, com um tom de voz calmo. "Deixem aquele que cuidava dela, o mudo, continuar a fazê-lo." "Sim." Ele precisava levar Patrícia Ribeiro dali, pois os homens de K já haviam chegado. Carregando Patrícia Ribeiro, dirigiu-se para a saída.

Vera Noronha permanecia no porão silencioso, as duas pessoas que haviam sido atordoadas eletricamente ao seu lado já haviam sido removidas. A quietude tomou conta do espaço novamente, mas para ela, o porão sempre foi silencioso, como se o mundo inteiro tivesse deixado de existir, exceto ela. Mais de mil câmeras espalhadas pelas paredes robustas do porão a observavam, como se milhares de olhos estivessem fixos nela.

A porta do porão se fechou lentamente, ela não sabia que alguém havia tentado salvá-la, nem que sua filha, que ela tanto amava, já havia estado ali. Rafael Souza, carregando Patrícia Ribeiro, mal havia saído do porão quando ouviu tiros. Seus homens também estavam armados e revidavam.

Ayr sorriu de forma provocativa, "Vamos lá, use sua adaga para abrir meu peito. Rafael Souza, você nem pensa quanto deve a Ayrton Souza. Se não fosse para te proteger, ele jamais teria sido escolhido pelos superiores, perdendo sua liberdade ainda tão jovem. E se não fosse por Patrícia Ribeiro, ele jamais teria entrado na base de pesquisa, sofrendo torturas. E você, dorme com a mulher dele e agora quer a vida dele, você realmente é um ótimo irmão."

A adaga na mão de Rafael Souza tremia, a ponta afiada já tocava o peito de Ayr, mas ele não conseguia prosseguir. Ayr estava certo, este corpo pertencia a Ayrton Souza. Ayrton Souza nunca fez nada para merecer o ressentimento de Rafael Souza.