Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 1556

“Realmente quero, mas a proposta do presidente ainda não foi aprovada.”

Se tivesse aquilo, não precisaria se preocupar com a vida ou morte do grupo do Rafael Souza.

O olhar de Caio também estava voltado para a parede de vidro.

Essa parede de vidro era muito espessa, à prova de balas, proporcionando uma visão de 360 graus.

Até a reprodução entre dois indivíduos ocorreria sob o olhar atento de todos.

Todos os humanos vivendo atrás dessa parede eram desprovidos de qualquer dignidade, como porcos confinados em um chiqueiro.

E, talvez, em uma posição ainda mais baixa; eles eram ratos de laboratório destinados a experimentos.

Caio visitava essa arma mortal a cada poucas horas, seu desejo por ela crescendo a cada vez.

No pescoço dessa arma mortal, havia uma pequena esfera de jade, um item que diziam ter sido usado por ele por muitos anos, apenas uma simples esfera de jade, então ninguém na base de pesquisa se deu ao trabalho de removê-la, o que a tornava ainda mais identificável.

Ele era o único entre os ratos Snow que ainda portava algum adorno.

Caio foi até sua mentora, apenas para ouvi-la discutindo com alguém ao telefone antes de jogar o celular contra a parede.

“Professora?”

Manu viu-a chegando, a fúria em seu rosto desaparecendo lentamente enquanto se sentava ao lado.

“Caio, você conhece essa tal de Sarah?”

Sarah era uma famosa doutora na base de pesquisa, muitos projetos passavam por suas mãos. Ela era a única elevada a tal posição pelos altos escalões, que quebravam várias regras por ela. Essa mulher estava na base de pesquisa há cerca de vinte anos.

“Conheço.”

“Essa desgraçada sempre está competindo comigo. Desta vez, eu havia recomendado você, mas ela rejeitou.”

Caio franziu a testa; ela nunca havia encontrado essa doutora pessoalmente, apenas conhecia sua reputação.

Além disso, a doutora era um verdadeiro fenômeno da pesquisa, passando a maior parte do tempo em laboratórios secretos, raramente aparecendo em público.

Um sorriso frio surgiu no rosto de Manu. “Antes de vir para a base de pesquisa, minha família vivia na América do Norte, eu conhecia Vera Noronha desde criança, mas Mauro Santos só tinha olhos para ela.”

Parecia ser mais um caso complicado de sentimentos antigos.

Caio permaneceu em silêncio, calmamente servindo uma xícara de chá para Manu.

Os dedos de Manu brincavam com a borda da xícara, sua voz carregada de frieza.

“Quando éramos crianças, eu gostava de brincar com Mauro Santos, mas ele nunca gostou de mim. Não importava o que eu fizesse, ele nunca me dava atenção. Ele era sempre gentil com Vera Noronha, então eu a guardei na memória. Depois que entrei na base de pesquisa, muitos anos depois, em um verão, ela foi trazida aqui, e eu fiquei eufórica. Pensei em todos os momentos felizes que havia perdido na juventude e passei a odiar Vera Noronha ainda mais. Queria usá-la em um experimento, mas Mauro Santos não permitiu.”

Ao chegar nesse ponto, o desprezo em seus olhos se aprofundou. “Mauro Santos também é repulsivo, trazendo pessoas para cá, como se ninguém soubesse de suas verdadeiras intenções.”

“Professora, Mauro Santos também gostava da tia Vera?”

"Ele também fala que gosta, só queria controlar Vera Noronha, nada mais. Ele encontrou alguns medicamentos na base de pesquisa e deu para Vera Noronha. Naquela época, Vera Noronha era uma genialidade médica muito famosa em toda a América do Norte, e era exatamente o que a base de pesquisa precisava. Eu pensei que a base de pesquisa não a deixaria partir, mas Vera Noronha ficou lá apenas por seis meses antes de ir embora."

Nos olhos de Caio havia um certo ar de arrependimento, parecia que justamente naqueles dois anos ele não tinha voltado à base de pesquisa, por isso nunca ouviu falar dessa história.