Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 1562

Depois de definir alguns pontos de conexão e suas localizações aproximadas, ele voltou para o quarto.

Entrou no banheiro para tomar um banho e, ao abrir o armário, encontrou várias peças de roupas de proteção novinhas.

Franziu a testa, olhando instintivamente ao redor do quarto. Quando entrou, não havia aberto o armário, então não sabia se aquelas roupas de proteção já estavam lá antes ou se a doutora havia entrado no quarto depois dele.

A porta estava trancada por dentro, mas ela certamente teria a chave, certo?

Deitou-se na cama, fechou os olhos e descansou.

Na manhã seguinte, vestiu a roupa de proteção, colocou os óculos de proteção e saiu.

Sarah já estava de pé diante da bancada de pesquisa, manipulando vários tipos de reagentes.

Ela passou uma bandeja para ele, sem alteração na voz.

"Leve isto para fora e entregue à pessoa perto do caixote de experimentos número 8."

Rafael Souza assentiu e pegou a bandeja.

Havia cerca de dez tubos de ensaio coloridos na bandeja, cada um contendo um líquido.

O laboratório central estava separado do exterior por uma porta pesada, que podia ser aberta por dentro. No entanto, se alguém do lado de fora quisesse entrar, teria que usar o interfone ao lado, e só poderia entrar com a permissão de Sarah.

Rafael Souza abriu a porta e andou mais de cem metros até chegar ao grande salão central.

Este era o lugar que ele havia visto na noite anterior. Cada caixote de vidro estava numerado, e ele encontrou o número 8, colocando a bandeja ao lado.

Ao olhar para cima, percebeu que o caixote número 8 continha exatamente o menino que ele havia visto antes.

O menino estava deitado tranquilamente lá dentro, na mesma posição da noite anterior. Rafael Souza, que estava olhando de cima, não conseguia ver o número do caixote no dia anterior.

Um dos pesquisadores ao ver os líquidos, suspirou aliviado.

"Finalmente a doutora trouxe o sedativo. Vamos transformá-lo em gás e liberá-lo lá dentro."

"Rápido, se ele começar a surtar, todos nós vamos sofrer."

Rafael Souza ficou parado, observando enquanto alguém colocava um dos tubos de ensaio na máquina. Imediatamente, o menino dentro do caixote de vidro abriu os olhos.

Não sabia se era sua imaginação, mas parecia que, por um momento, os olhares deles se cruzaram.

Assim como na noite anterior, não havia nenhuma emoção nos olhos do menino.

Assim que disse isso, viu Caio se aproximando, acompanhado de uma mulher. Ele tratava a mulher com respeito, mas parecia que ela estava irritada com ele.

Caio mantinha a cabeça baixa, a paciência em seu rosto estava prestes a se esgotar.

Ele havia perguntado a Saio naquela noite se havia acompanhado o professor, e Saio disse que não, que havia recusado e o professor ficou descontente.

Agora parecia que o professor estava causando problemas.

Caio não tinha certeza sobre seus próprios sentimentos, sentindo-se ao mesmo tempo constrangido e divertido. Será que o professor o tinha em alta estima por causa de Saio? Mas, naquela época, Saio era tão jovem.

Um sentimento de repulsa subiu em seu coração, e sua mão, pendurada ao lado, se fechou lentamente em um punho.

O rosto de Manu estava longe de parecer satisfeito. Na noite anterior, Saio a havia rejeitado. Ela sempre teve uma queda por rapazes bonitos e, embora Caio fosse difícil de manipular, Saio sempre foi o mais fácil de levar. Por isso, Saio sempre foi obediente em dividir a cama com ela, mas agora, parecia ter aprendido a resistir.

Ela observava o homem à sua frente com os olhos semicerrados, insinuando em suas palavras.

"Você só precisa focar na posição de presidente do centro de pesquisa, isso é tudo. Embora a Sarah tenha te rejeitado, eu submeti sua candidatura novamente. Desta vez, os superiores vão reconsiderar. Caio, isso não é exatamente o que você sempre quis?"

Conquistar a presidência do centro de pesquisa era uma tarefa árdua. Se Caio conseguisse, ele seria o presidente mais jovem de todos os tempos!

O professor não falou claramente, mas de maneira indireta tentava aconselhá-lo a não se intrometer demais.