Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 1582

O corpo de Giselle Assunção foi lançado pelo impacto, e ela caiu pela encosta ao lado. O motorista no carro socou o volante furiosamente e cuspiu. "Droga! Como ela caiu lá embaixo? Temos que ter certeza de que ela morreu!" "Chega, se ela caiu desse jeito e não morreu, com certeza ficou inválida. Vamos embora, tem muita câmera por aqui, não vamos nos arriscar por alguns milhões." "Não vamos verificar?" "Verificar o quê? Vamos logo! Um carro está vindo." Rapidamente, eles dirigiram para longe em pânico. Chovia levemente, e as estradas estavam lamacentas.

Quando Giselle Assunção recuperou a consciência, o céu ainda estava escuro, e ela sentia dor por todo o corpo. Tentar se mover era torturante, como se cada osso doesse profundamente. Seu rosto estava coberto pela chuva fria, e ela estava em um lugar tão isolado que ninguém a encontraria ou chamaria a polícia. Ela tentou rastejar para frente, mas a dor aguda fez seu rosto empalidecer ainda mais, como se agulhas estivessem perfurando sua pele, fazendo seus dedos tremerem. O chão estava úmido, e a umidade penetrava em seu corpo, mas ela não sentia frio; ela só queria sobreviver. Ela tinha a sensação de que, se ninguém viesse ajudá-la logo, ela realmente morreria.

Arrastando suas pernas já sem sensação, ela lentamente se arrastou até sua bolsa. Dentro, seu celular ainda estava lá, e ela suspirou aliviada. Ela apertou a tecla de discagem rápida, mas sua mente já não estava clara, apenas o instinto de sobrevivência a guiava. Assim, ela nem percebeu que estava ligando para Tiago Rezende, que já a tinha bloqueado. O telefone tocava, mas ela mal podia ouvir, continuando a discar com os dedos trêmulos.

Naquele momento, Tiago Rezende estava no hospital, acompanhando uma pessoa querida. Essa pessoa tinha acabado de ser levada para lavagem estomacal por envenenamento. Exceto pela mãe de Giselle, ninguém mais poderia ser suspeito. Tiago Rezende imediatamente ordenou que capturassem a mãe de Giselle e a interrogassem. Mas a mãe insistia que havia sido Giselle quem a instruiu a fazer aquilo. Ele respirou fundo e retirou Giselle da lista de bloqueio.

Justamente quando ele fez isso, viu que Giselle estava ligando, como se ela tivesse uma câmera nele. Tiago Rezende ficou irritado, pensando se aquela mulher continuava ligando mesmo bloqueada. Ele atendeu a chamada e antes mesmo de ouvir qualquer coisa, já a confrontou. "Alguém foi envenenado na festa, e sua mãe, a suspeita, disse que foi você quem ordenou. Giselle Assunção, o que você tem a dizer sobre isso?"

No momento em que a chamada foi atendida, Giselle teve alguns segundos de clareza, mas ao ouvir sua voz, qualquer esperança desapareceu. "Giselle Assunção?" Como ela não respondia, Tiago Rezende chamou novamente, confuso com o silêncio. Ele ficou frio e sem cerimônias. "Vou chamar um advogado." Em outras palavras, se fosse ela, ele não a perdoaria.

Essas palavras pareceram afetá-la profundamente, e ela tentou se erguer, segurando o celular firmemente. Mas a dor era tão intensa que até falar parecia torturante. "Tiago Rezende." Sua voz estava fraca, não rouca. Tiago Rezende lembrou-se de um telefonema anterior de Giselle, possivelmente embriagada, que ele havia desligado por impaciência. Ela estava repetindo o mesmo truque? "Eu não estou me sentindo bem, você poderia..." Antes que ela terminasse, Tiago Rezende já havia desligado.

A chuva caía sobre os cílios de Giselle Assunção, e ela já não podia distinguir se o que molhava seu rosto era a água do céu ou suas próprias lágrimas. Com um sorriso forçado nos lábios, ela suspirou levemente. Queria fazer uma chamada para alguém, mas justo naquele momento, o celular apagou. Aquela era, afinal, a única ligação que ela poderia ter feito. Se pudesse voltar no tempo, talvez não escolhesse ligar para Tiago Rezende. Porque ela sabia, com uma certeza dolorosa, que Tiago Rezende nunca viria em seu socorro.