Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 1603

O jovem homem olhava para ela com interesse: "Sarah parece bem insatisfeita com Caio, não é? Mas ele é exatamente quem a empresa quer promover."

Sarah continuou manipulando os tubos de ensaio em suas mãos, com um tom de voz muito neutro, desprovido de emoção. "Apenas não simpatizo com ele."

Os sete executivos não disseram nada, todos bem cientes de seu temperamento um tanto peculiar.

Rafael Souza estava parado bem à sua frente, conseguindo ver claramente o conteúdo na tela. A sala de reuniões onde os executivos se encontravam definitivamente não fazia parte dessa área, decorada em cores completamente diferentes. O que o deixava perplexo era que o cenário por trás dessas pessoas lhe parecia familiar, embora não conseguisse lembrar onde o havia visto.

Ele estava certo de que não era parte interna da base de pesquisa. Seu cenho se franziu, e seus cílios tremeram intensamente por um instante. Talvez essas pessoas realmente não estivessem nessa área, talvez nem mesmo estivessem na África.

Como a identidade dos sete executivos era desconhecida, eles muito provavelmente eram importantes figuras de outros países, cobrindo seus rostos por esse motivo. Também era possível que eles nem mesmo conhecessem a identidade um do outro, sendo apenas parceiros de negócios.

A mão de Rafael Souza, pendente ao lado de seu corpo, se contraiu levemente. Se ele fosse um deles, também não viria sozinho à África, para não chamar atenção. E agora, com uma grande conferência acontecendo na América do Norte, com a presença de importantes líderes de vários países, era uma excelente oportunidade. Aqueles executivos, provavelmente, estavam todos na América do Norte agora.

O tempo passava, segundo a segundo, e em algum lugar da base de pesquisa, Caio observava o distintivo à sua frente. Era o distintivo do presidente, e seu mentor já havia prometido que dessa vez ele definitivamente seria eleito. Caio apertou o distintivo lentamente em sua mão, olhando para Saio, que estava calmamente sentado ao seu lado.

Desde que fizera aquele pedido, Saio estava o imitando a todo momento. Naquele momento, Saio segurava um copo de vinho, casualmente levando-o ao nariz para cheirar. Mas Caio sabia que ele detestava vinho. Ele não conseguia diferenciar os sabores, apenas engolia o vinho mecanicamente, como se estivesse bebendo água. No entanto, sua postura ao degustar o vinho era elegante, como se entendesse profundamente sobre o assunto, um comportamento aprendido com Caio. Ele era como uma máquina de imitação sem emoções.

Caio de repente se sentiu irritado, "Saio, pare de me imitar." Nos olhos de Saio, um lampejo de confusão brilhou, e naquele momento, o relógio na parede soou, indicando que era hora de ele acompanhar seu mentor. Ele se levantou, colocando o copo de vinho sobre a mesa. No segundo seguinte, estendeu a mão em direção ao distintivo, com um tom de voz que carregava um entusiasmo quase infantil. "Caio, parabéns."