Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 1610

Rafael Souza concordou, mas ainda tinha dúvidas.

“O País H enviou algumas pessoas ao longo do tempo, por que você não permitiu que elas ajudassem?”

Sarah sorriu levemente, com uma súbita tristeza nos olhos, “Eu já pensei nisso, mas quantas pessoas no mundo têm um talento médico como Ayrton Souza? O País H enviou seus melhores, mas olhe ao redor do laboratório, todos aqui são os melhores entre os melhores, todos foram gênios, mas aqui, eles só podem servir como burros de carga. Aqueles que realmente se destacam no laboratório são os gênios entre os gênios. Ao longo dos anos, não foi só o País H que enviou pessoas, outros países também o fizeram, mas nenhum deles saiu vivo.”

Ela continuava esperando, aguardando a aparição de outro parceiro, mas até agora, todos morreram nos experimentos. Ayrton Souza foi um dos que saíram vivos, mas naquela época, havia apenas três pílulas, suficientes apenas para ele. No entanto, ela lhe disse, se algum dia precisasse de algo, poderia encontrá-la na Ilha do Obturador. Provavelmente foi lá que seu corpo foi escondido. Ela não sabia o que aquele corpo havia sofrido, mas se as memórias não estivessem completamente danificadas, talvez pudesse ajudá-lo. Afinal, o selo da água-viva ainda estava perdido lá fora, e a organização BK provavelmente ainda não tinha um líder. Embora o verão fosse o verdadeiro dono por trás da Ilha do Obturador, ele era muito arrogante.

Sarah levantou a mão e massageou suas têmporas, “Precisamos ser rápidos, o que você fez hoje já alertou os inimigos.” Rafael Souza acenou com a cabeça, imediatamente pegou a medicação ao lado e continuou em direção ao hall central. Depois de sua saída, Sarah tirou o cigarro que estava em sua boca e o observou atentamente. Ela não sabia quando havia adquirido o hábito de fumar. Por anos, algo em sua mente não se encaixava, até ouvir a conversa de Caio, quando sentiu como se uma nova força a invadisse. Ela finalmente entendeu o que havia perdido e o que estava procurando. Era sua filha, que ela havia lutado desesperadamente para proteger. Mesmo que ela tivesse se tornado algo entre humano e fantasma, ela tinha que sair daqui viva. Mesmo que fosse apenas para vê-la uma última vez. Ela certamente não era mais como em suas memórias, provavelmente nem a reconheceria se estivessem frente a frente. E aquele corpo, que há muito estava confinado, provavelmente estava perto do fim de sua vida. Sarah olhou para o teto e acendeu outro cigarro. O desejo de ver sua família era tão intenso, como se quisesse voar de sua garganta. Ela fumou sete ou oito cigarros em sequência para se acalmar. Então, sua filha tinha crescido daquela maneira, era assim que ela era. Ela não se parecia muito com Sarah, mas aqueles olhos eram incrivelmente semelhantes. Ela sorriu, jogando fora o cigarro que segurava. A partir de agora, ela pararia de fumar, não poderia mais continuar.

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