Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 1642

Giselle Assunção esboçou um sorriso forçado. "Mesmo que eu diga que não participei, você não vai acreditar."

De fato, Tiago Rezende não acreditaria, mesmo tendo presenciado a complicada relação dela com sua mãe. Ainda assim, a questão envolvendo o incidente não tinha sido totalmente esclarecida.

Mesmo que o incidente tivesse sido merecido, o ato de Giselle Assunção em incitar alguém a cometer um envenenamento não era de forma alguma nobre.

Ele já havia condenado Giselle Assunção em seu coração, independentemente do que ela dissesse, ele manteria uma postura de desconfiança.

"Você realmente não deveria estar envolvida nisso."

Sua voz era fria enquanto voltava a se sentar no sofá. "Ligue para sua mãe, você sabe o que fazer."

Seus homens ainda estavam procurando a mãe de Giselle, e era apenas uma questão de tempo até encontrá-la. Mas, o que aconteceria com Gisele Rezende nesse meio tempo?

Sua irmã havia sido mimada desde pequena, não estava acostumada a enfrentar dificuldades.

Giselle Assunção abaixou os cílios e retirou o número da mãe da lista de bloqueados.

Justo quando estava prestes a ligar, a voz de Tiago Rezende soou novamente.

"Venha aqui, ligue na minha frente e coloque no viva-voz."

Ela baixou ainda mais os cílios e caminhou lentamente até ele.

Tiago Rezende tinha uma aura própria, diferente daquela arrogância nobre de Rafael Souza.

A presença de Tiago Rezende era mais séria e fria.

Naquele momento, uma de suas mãos repousava sobre o joelho, exibindo um relógio prateado.

Após conectar a chamada com a mãe de Giselle, a voz animada da mãe soou do outro lado.

"Gisel, querida, a mulher que você me pediu para cuidar já foi levada. Não se preocupe, ela não será mais um obstáculo para você."

Ao ouvir isso, o coração de Giselle Assunção pulou, e um sorriso torto apareceu em seus lábios.

Sua mãe, às vezes astuta, outras vezes ingênua, sempre conseguia de alguma forma complicar a vida de Giselle Assunção.

Como agora, provavelmente adivinhou o motivo da ligação. Já que tinham ofendido a família Rezende, e ela e seu companheiro já haviam fugido, se pudesse arrastar Giselle Assunção para o fogo cruzado, seria matar três coelhos com uma cajadada só.

Na última vez, Giselle Assunção havia sido completamente excluída do caso do envenenamento, mas desta vez ela não deixaria essa mulher escapar.

Ela desligou o telefone imediatamente, mas ainda podia ouvir os fracos pedidos de socorro de Gisele Rezende ao fundo.

O homem continuava atormentando Gisele Rezende. Gisele tinha uma pele delicada e suave, e a mera ideia de ser violada por um homem tão repulsivo a fazia querer vomitar.

Mas se ela mostrasse até mesmo um leve sinal de resistência, recebia um tapa no rosto.

Não eram apenas tapas, mas também beliscões pelo corpo.

Esse homem era o padrasto de Giselle Assunção, que tinha passado vergonha em uma festa. Em circunstâncias normais, um homem tão desprezível nem sequer teria a qualificação para trabalhar como um empregado na família Rezende.

Agora, ele estava a forçando.

Gisele Rezende estava fervendo de ódio. Por que tinha que ser ela a sofrer tudo isso? Por que não era Giselle Assunção?

"Ha-ha, eu não acredito que consegui deitar com a senhorita da família Rezende! Que pele branca! Que suavidade!"

"Mesmo que eu morra agora, já valeu a pena!"

A mãe de Giselle passou o dia todo ouvindo esses sons horríveis. Claro que ela odiava tudo isso, mas comparado com um divórcio, o homem apenas ter uma aventura parecia nada. Pelo menos, ele ainda estava ao seu lado.