Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 1756

Patrícia Ribeiro não conseguiu conter o sorriso, enlaçou o braço dele e subiu no carro.

Contanto que Cris Osório e Tang Shi se divertissem juntos, não teria sido em vão o seu esforço para juntá-los.

No andar de cima.

Depois de ter sido alvo das brincadeiras de Rafael Souza, Cris Osório já tinha se sentado direito.

Olhando para os pratos quase intocados à sua frente, ele usou os talheres ao lado para servir Tang Shi com uma costela.

Tang Shi pretendia ficar mais um pouco, mas justamente naquele momento, seu telefone tocou. Era sua mãe.

Ela atendeu com um tom um tanto resignado.

“Mãe, eu realmente tive que fazer hora extra na escola hoje, não foi por querer que não o encontrei. Tá bom, então nos vemos em uma hora.”

Depois de desligar, ela se levantou.

“Cris, quantos dias você planeja ficar em Cidade Capital? Nos próximos dias estarei fora em um treinamento. Quando você voltar para Cidade Capital, podemos jantar juntos novamente?”

Sua mãe tinha arranjado um encontro às cegas para ela, e ela não podia simplesmente não aparecer.

Cris Osório também se levantou, “Eu te levo.”

“Eu vim de carro.”

“Então, você me leva?”

Tang Shi: “......”

No fim, ambos subiram no carro juntos.

Tang Shi sentou-se ao volante e começou a procurar a localização do hotel no GPS, percebendo que o hotel ficava a apenas um quilômetro de sua casa.

Tão perto, e ele não pensou em ligar para ela?

Ela baixou os cílios, escondendo a decepção que sentia.

Cris Osório, sentado no banco do passageiro, pensou em vários tópicos de conversa, mas não conseguiu iniciar nenhum.

“Cris, onde você fez a faculdade?”

Depois do vestibular, Cris Osório tinha ido embora e ela não sabia para onde.

Tang Shi tentou encontrá-lo, mas naquele primeiro ano, foi impossível.

“Na América do Norte.”

“Você se formou há um ano, não é? Já pensou em trabalhar em Cidade Capital?”

Nos olhos de Tang Shi, Cris Osório ainda era aquele jovem taciturno e desajeitado, difícil de imaginar o quão perigosas eram as coisas que ele fazia por trás das cortinas.

“Não pensei nisso.”

Os olhos de Tang Shi brilhavam de alegria enquanto ela olhava para a estrada à frente, com um sorriso se formando em seus lábios.

“Lembra-se de quando você soube que eu queria ser professora, você disse que também queria ser professor.”

Cris Osório olhava para ela de relance, notando suas mãos sobre o volante, mãos que não exibiam nenhuma marca de trabalho duro.

Os pais de Tang Shi eram professores e tinham uma condição financeira confortável. Sendo a única filha, ela foi mimada desde pequena, sem ter passado por grandes dificuldades.

Se tivesse que apontar o período mais árduo de sua vida, seria certamente os anos em que conheceu Cris Osório.

Ao pensar nisso, Cris Osório sentiu uma pontada de tristeza e desviou o olhar, sem dizer uma palavra.

Tang Shi tentou animar o ambiente com esforço, mas percebeu que Cris, assim como antes, era uma pessoa de poucas palavras.

Quando o carro chegou à entrada do restaurante, Cris estava prestes a sair, mas Tang Shi segurou-o.

Ela tirou o cachecol que usava e inclinou-se para colocá-lo ao redor do pescoço dele.

"Você esqueceu seu casaco, não é? Está frio lá fora, use isto."

Ele havia de fato dado seu casaco ao motorista e esquecido de pegá-lo de volta.

"Hm."

Após saírem do carro, ele se movia de maneira desajeitada.

Somente ao entrarem no elevador, ele baixou a cabeça para observar o cachecol que agora usava.

Era um cachecol de caxemira na cor camelo, muito quente.

Ele o tocou e levou até o nariz, sentindo um aroma suave. Seus ouvidos instantaneamente se aqueceram.