Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 1973

Giselle Assunção estava exausta, mas finalmente Tiago Rezende parecia ter se acalmado. Depois de meia hora, ele parou de delirar. Ela se levantou, ajeitou as coisas e limpou o suor de seu corpo antes de se deitar novamente.

Desta vez, ele estava mais relaxado e sua respiração estava estável. Giselle levantou a mão e tocou sua testa; a febre parecia ter diminuído um pouco, pelo menos não estava tão alta quanto antes.

Ela suspirou aliviada, mas quando estava prestes a retirar a mão, ele a segurou.

“Desculpe, minha querida. Desculpe...”

Ele começou a murmurar novamente. Giselle fixou o olhar nele e percebeu que fazia muito tempo que não o observava de verdade.

As últimas semanas tinham sido estranhas entre eles, e Giselle sempre evitava seu olhar.

“Giselle Assunção, eu errei, me desculpe.”

“Errei.”

Os lábios dele ainda estavam ressequidos. Giselle abaixou a cabeça e beijou seus lábios, umedecendo-os. Ele então ficou quieto.

Ela se deitou novamente, fechou os olhos e não disse mais nada.

Quando o despertador tocou, ela se levantou, retirou a agulha, e limpou a testa dele novamente. Desta vez, ele dormia tranquilo, e ela finalmente pôde relaxar.

Na manhã seguinte, Giselle virou-se na cama, esperando que Tiago já estivesse acordado, mas ele ainda estava lá. Meio adormecida, ela instintivamente estendeu a mão, tocou seu pescoço e subiu até a testa. A temperatura estava normal; a febre havia passado.

Ela tinha passado boa parte da noite em claro e, ao perceber que ele estava melhor, planejava voltar a dormir. No entanto, sua mão parecia estar presa por um cipó; ela tentou se soltar, mas o aperto só aumentava.

Franzindo a testa, ela abriu os olhos e olhou para o lado. Tiago Rezende estava deitado de lado, seus olhos fixos nela. Sua mão estava entrelaçada na dela sob as cobertas.

“Eu desmaiei ontem à noite?”

Giselle não conseguiu se conter e deu um tapinha na mão dele. “Está difícil respirar.”

Ele aliviou o aperto, temendo que estivesse sonhando, porque Giselle Assunção estava sendo incrivelmente gentil.

Giselle fechou os olhos, sua voz um pouco rouca. “Estou cansada, vou dormir mais um pouco.”

Mas não passou nem dez minutos antes que a proximidade dele a acordasse novamente. Tiago Rezende estava apoiado com as mãos ao lado de sua cabeça, beijando seu rosto e descendo.

Giselle realmente não tinha energia para discutir, então perguntou roucamente: “Não está cansado?”

Tiago Rezende ficou paralisado, sentindo que naquela manhã Giselle Assunção estava doce de uma maneira incomum. Ele temia que, ao soar da meia-noite, toda aquela beleza desaparecesse.

Giselle olhou para baixo, viu-o persistindo em sua atenção, e suspirou. Era como um sinal de permissão.