Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 266

Rafael Souza parou de mexer as mãos e o seu olhar foi atraído para fora da janela. Na beira da calçada, estava mesmo Patrícia Ribeiro.

Ela franzia a testa enquanto falava no telefone, dava para ver que tinha se metido nalguma confusão.

Atrás dela, o bar estava cercado por uma galera e polícias.

O local estava isolado com fita policial.

Rafael Souza então cutucou o Rui e perguntou, "O que rolou com esse bar?"

Rui, pego de surpresa com a pergunta, logo ligou para se informar.

Um minuto depois, desligou o telefone e deu o reporte a Rafael Souza.

"Chefe, teve um homicídio aqui. Um cara bebeu demais e morreu."

Mas o que a Penny tinha haver com aquilo? Porquê ela estaria ali no meio da madrugada?

Eduardo Nunes tinha ficado o tempo todo ao lado de Rafael Souza e percebeu que, assim que ouviu o nome 'Penny', o cara parou tudo o que estava fazendo e olhou para fora da janela.

Patrícia Ribeiro, ocupada com a chamada para o hospital, nem se tocou que o carro de Rafael Souza estava bem na frente dela.

Através do vidro, Rafael Souza a observava, mas a mente estava no encontro com Diego Monteiro na entrada do bar.

Ele desviou o olhar, indiferente.

"Vamos nessa, tem reunião pra começar."

Até um segundo atrás, Eduardo Nunes pensava que Rafael sentia algo especial pela Penny, pois, foi a primeira vez dele e teve aquela troca de beijos na frente de um monte de gente.

Comparado com o relacionamento limpo e puro com a Renata Andrade, o lance dele com a Penny definitivamente não era nada inocente.

Rafael Souza, nos seus três anos no exterior, viu de perto na Wall Street como as mulheres eram tratadas no ambiente de trabalho.

Idade, casamento, maternidade, até recusar jogar conforme as regras não ditas, tudo podia ser usado para barrar a entrada de mulheres.

Rafael Souza era um cara fissurado no trabalho e nunca se meteu nessa de escolher companhia feminina, então ninguém era louco de chegar nele com esse papo furado.

De repente, o vagão caiu num silêncio só o Notebook ainda tava ali, em cima dos joelhos dele.

Ele tinha dado uma pausa no que estava fazendo e, por isso, a tela do computador já tinha apagado.

Nesse sossego todo, ele começou a sentir um negócio estranho, uma sensação diferente.

Foi aquela pergunta do Eduardo Nunes que trouxe a memória de volta, não sei se daquela noite ou da última vez que ela apareceu com uma regata de ficar em casa, deixando um montão de pele branquinha à mostra.

E ainda tinha aquela fruta proibida escondida sob o tecido, uma verdadeira tentação capaz de pirar o cabeção de qualquer um.