Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 346

Tomás Ribeiro correu para servir um copo d'água.

Lisa Ribeiro bebeu, reclamando: “Cacete, esse moleque é um louco, um prejuízo ambulante, não dá pra aturar.”

Henrique Ribeiro contou tudo que tinha acontecido, e Tomás, ao ouvir, ficou fervendo de raiva.

“Isso é caso de polícia! O irmão não soube educar, parece que a gente vai mesmo ter que se mudar pra mansão dos Ribeiro, senão essa menina vai ficar sem rumo e quem vai querer casar assim?”

Henrique concordou, adicionando: “A Beatriz Pereira morreu cedo, e o velho casou de novo. A menina foi deixada de lado, mas o que pega é que agora ela tem poder e segurança. Não dá pra bater de frente.”

Tomás refletiu por um momento e uma ideia brilhante surgiu.

“Pai, deixa que eu resolvo. Ela nunca recebeu amor de verdade. A gente manda um cara pra seduzir ela, enche ela de flores todo dia, e logo logo ela cai. Quando estiver grávida, não vai ter como fugir. Mulher com filho no colo fica mansa e vai obedecer a gente. Tenho um conhecido que tem um filho solteiro, acabou de sair da cadeia, é o cara perfeito pra isso.”

Eles rapidamente entraram em contato com o tal homem.

Patrícia Ribeiro ainda não fazia ideia do plano maligno da família.

Depois de ficar duas horas no hospital, ia saindo quando um homem com ar de malandro a parou na saída.

Com a cabeça raspada e vestindo uma jaqueta preta, ele a observou de cima a baixo, com os olhos brilhando.

“Você é a Patrícia Ribeiro, né? Sou o cara que seu tio arranjou pra você conhecer. Que tal a gente conversar enquanto anda?”

Ele segurava duas rosas, oferecendo-as com um ar de generosidade.

“Fica com essas rosas de presente de encontro.”

Patrícia olhou para as flores de plástico, que não valiam nem um real cada.

“As de verdade são caras, uns cinquenta reais cada. Seu tio disse que sua família é rica, então pensei em não te desapontar. O restaurante já está reservado, eu te levo de carro.”

Ele apontou orgulhoso para um Mercedes básico, que custava uns trezentos mil.

“Que história é essa da Patrícia Ribeiro, nem se importar comigo? Pô, eu já peguei rainha de beleza na faculdade, ela está me desprezando?”

Tomás também não esperava que Patrícia não mordesse a isca. O cara tinha um perfil interessante, sua família tinha uma fábrica, pequena, mas que rendia um bom dinheiro, era um partido difícil de achar por aí.

"Tio, eu vim atrás dela foi pra te agradar, e a danada ainda me esnobou, veja só, como se fosse a última bolacha do pacote só porque tem um pouco de dinheiro em casa."

"Ô, Morro Luiz, não fica chateado, foi mal pensado da minha parte. Eu já não te disse? A mãe dela morreu cedo e o pai nunca deu atenção, nem educação básica a menina tem. Mulher é assim mesmo, se não obedecer, você dá um jeito nela que se endireita. Depois que ter filho, quero ver se vai continuar com essa marra toda. O que importa é você conquistar ela primeiro, aí sim você amansa a fera."

Morro Luiz bufou com desprezo.

"Na época da escola eu só pegava as mais gatas, se ela não fosse bonita eu já tinha perdido a linha. Mulherzinha se achando, sai pra lá."

Tomás Ribeiro dava risada sem graça ali do lado, sabendo que Morro Luiz não tinha dó nem piedade, já tinha até sido preso, conquistar uma tal de Patrícia Ribeiro seria facil.

Se não desse certo na conversa, que resolvesse na cama e pronto!