Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 450

Rafael Souza pisou fundo no acelerador, sem sequer ter tempo de pensar por que estava tão preocupado, até mesmo um pouco aterrorizado.

O trajeto que levava uma hora, ele fez em quarenta minutos, mas logo depois de percorrer uma certa distância, ouviu um ruído atrás de si.

Era uma enorme pedra que rolara, bloqueando o caminho, a rota de volta estava bloqueada.

Ele não parou, continuou dirigindo em direção a Areias do Cação Sussurrante.

A visibilidade na estrada estava muito ruim, ele quase que a esmo dirigia o carro até as Areias do Cação Sussurrante, quando chegou imediatamente viu o carro estacionado do lado de fora.

Ele apressadamente abriu a porta do veículo, caminhou até lá e bateu.

Patrícia Ribeiro estava encostada no volante, na verdade, um tanto assustada.

Sozinha, abandonada ali durante uma tempestade de areia, com as janelas sendo constantemente batidas pelo vento, e o barulho ficando cada vez mais forte.

"Penny!"

Rafael Souza bateu no vidro novamente.

Patrícia Ribeiro, um tanto surpresa, ouviu alguém chamar, virou rapidamente e se deparou com Rafael Souza do lado de fora da janela. Ela ficou surpresa e, apressadamente abriu a porta do carro.

Mas antes que pudesse falar, a tempestade de areia invadiu sua boca!

"Tosse, tosse, tosse."

Rafael Souza puxou ela para fora, fechou a porta do carro e com a chave abriu a porta da casa.

Quando a pesada porta se fechou, o uivo do vento foi bloqueado do lado de fora.

Patrícia Ribeiro, que nunca tinha vivenciado algo assim, continuava tossindo, e até seu rosto estava sujo; ao limpar com um lenço de papel, dava para ver algo amarelo na toalha.

Rafael Souza também não estava em melhores condições.

Patrícia Ribeiro tossiu por um minuto, de repente lembrou de algo, apressadamente agarrou o braço de Rafael Souza, girou-o para verificar que ele estava bem e suspirou aliviada.

"Presidente Souza, você realmente agiu de forma imprudente."

Rafael Souza, ao ouvir isso, franziu a testa.

"Você esqueceu que eu vim da vila?"

Patrícia Ribeiro realmente acreditava nisso.

Rafael Souza baixou os cílios, "Eu estava apenas a um quilômetro de distância de você."

Ela então fez um som de compreensão.

Em seguida, disse: "Ainda assim é muito perigoso, sair com esse tempo..."

Ela foi interrompida antes de terminar de falar, "Você também sabe que era perigoso?!"

Patrícia Ribeiro ficou em silêncio, levou um tempo antes de conseguir dizer, "Eu também estava preocupada com você."

"É a primeira vez que vejo algo assim."

Rafael Souza sentado na cadeira, deu um riso frio e estava prestes a falar quando ouviu um som imenso vindo de fora.

Patrícia Ribeiro virou e notou que uma árvore havia caído ao longe, o que fez seu rosto ficar sério.

A tempestade de areia era mais intensa do que ela imaginava. Pensara que passar a noite no carro seria suficiente, mas agora, se Rafael Souza não trouxesse as chaves e puxado ela para dentro de casa, ela não sabia quando poderia ter sido levada pelo vento.

"Presidente Souza, ainda bem que o senhor veio. Vi uma árvore sendo derrubada lá fora, e não dá para ver mais nada."

A visibilidade era muito baixa; até era difícil ver as árvore lá fora.

Não ousavam abrir as janelas, ainda era possível ouvir o som da areia batendo contra o vidro.

Não era comum ter tempestades de areia nesta região.

A casa, embora tivesse apenas cerca de cinquenta metros quadrados, havia passado por muitos testes ao longo dos anos, e as janelas tinham várias camadas.

Com medo, Patrícia Ribeiro fechou outra camada da janela e ouviu Rafael Souza dizer atrás dela: "Está com medo agora? Quando saiu de carro, nem sei no que estava pensando."

Patrícia Ribeiro ficou vermelha de vergonha; ela havia ligado várias vezes para Rafael Souza, sem resposta, e ao ver o céu mudando, ficou preocupada que ele e o grupo estivessem presos na estrada.

Se algo acontecesse com Rafael Souza na Aldeia Galina, não só todos os responsáveis da região seriam afetados, mas ela e a família Ribeiro com certeza seriam os mais afetados!

No entanto, não podia negar que, no momento em que viu ele pela janela, sentiu como se um grão de areia houvesse caído em seu coração, provocando um desconforto a cada batida, áspero e ao mesmo tempo formigante.