Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 491

Rafael Souza não se importava nada, chegando até a morder o pescoço dela, uma clara demonstração de dominação sobre a fêmea.

Naquele instante, hormônios explodiam em uma onda de dominância pura.

As lágrimas de Patrícia Ribeiro caíram de repente, e seu corpo inteiro tremia.

Rafael Souza a segurava, perdido em seu próprio esquecimento.

Até que vozes de conversa chegaram de fora da porta, provavelmente de garçons que passavam, e então a porta se abriu um pouco.

Patrícia Ribeiro, assustada, enterrou o rosto no pescoço dele no mesmo instante.

Rafael Souza só sentiu uma sensação de euforia subir até o topo de sua cabeça.

"Sumam."

Foi o que ele disse àqueles que tentavam entrar.

Os garçons iam verificar o camarote para um evento posterior, mas recuaram apressados com a voz autoritária.

"Desculpa, desculpa."

Depois que os garçons saíram, só restou no camarote o soluço baixo de Patrícia Ribeiro.

Rafael Souza deu leves tapinhas em suas costas, erguendo-a mais um pouco.

Ele sempre gostou dessa posição, pois fazia com que ela não tivesse ponto de apoio, dependendo completamente dele.

Podia sentir claramente que ela havia emagrecido.

No camarote há pouco, a luz era muito fraca para notar, mas nesse momento, segurando-a, sentia que ela estava bem mais leve do que antes.

Especialmente em volta da cintura, parecia que poderia quebrar ao menor toque.

"Não tem comido esta semana?"

Ele ponderou, com uma ruga de preocupação entre as sobrancelhas.

Patrícia Ribeiro continuava com a cabeça enterrada em seu pescoço, sentindo o cheiro frio e dominante dele, que parecia invadir seus poros.

Ela não respondeu a Rafael Souza, apenas tremia suavemente.

Assim, Rafael não sabia se ela estava com dor ou prazer.

Ele virou a cabeça e mordeu levemente sua orelha.

O corpo de Patrícia Ribeiro estremeceu novamente.

Rafael Souza respirou com mais força, incontrolavelmente.

"Parece que Miguel Carvalho não tem sido bom com você."

Sua voz era baixa e magnética, mas com uma suavidade quente e úmida no final.

O som no camarote ecoou por muito tempo, Patrícia Ribeiro queria implorar por misericórdia, mas não conseguia falar com a língua presa.

As lágrimas corriam, e seu corpo continuava tremendo, mas ele não se importava.

Ela parecia não ser mais do que um objeto para desabafar sua raiva.

Doía muito.

Ela estava tão dolorida que sua pele ficou pálida; seu corpo, que havia passado por um aborto recentemente, não podia suportar tanto.

No fim, ela desmaiou.

Foi só então que Rafael Souza a soltou.

Quando voltaram para o hotel, ele a colocou no sofá, sem se importar se ela estava acordada ou dormindo, e continuou novamente.

Em algum momento, Patrícia Ribeiro sentiu que realmente poderia morrer.

Às seis horas da manhã, Rafael Souza finalmente terminou e, uma onda de satisfação o invadiu ao ver as marcas espalhadas por todo o corpo dela.

Ele encheu a banheira com água e, em seguida, a carregou para dentro.

Patrícia Ribeiro recostou-se no seu peito, dormindo profundamente, com as bochechas continuamente coradas.

Rafael Souza observou os fios de cabelo dela umedecidos pelo suor, estendendo cautelosamente a ponta dos dedos para afastá-los.