Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 555

Patrícia Ribeiro pegou seu celular e viu que já passava da uma da madrugada.

"Presidente Souza, já é muito tarde, o senhor deveria descansar agora."

Quando Rafael Souza olhou para o celular dela, lembrou-se de como ela relutava em lhe dar seu número pessoal.

Seu olhar então desceu para a barriga dela e, quando se lembrou de que ela estava tentando engravidar, sentiu uma onda de ciúme inundar seu coração.

"Sua barriga... ela não teria carregado um cadáver até agora, teria?"

Essa frase fez a temperatura da sala cair.

Patrícia Ribeiro ficou tão furiosa que, por um momento, não soube o que dizer.

Rafael Souza, não vendo resposta da parte dela, deduziu que ela de fato já estava grávida do marido.

Seus dedos, apoiados na beirada da cama, tremiam, e suas palavras seguintes foram ainda mais imprudentes.

"Parece que você realmente estava grávida. Só você poderia suportar alguém assim."

O corpo de Patrícia Ribeiro se enrijeceu, sentindo um calafrio que se espalhou da cabeça aos pés.

Ela se virou para sair, não querendo prolongar uma conversa desagradável.

Mas Rafael Souza deu um passo à frente rapidamente e agarrou seu pulso.

"Ficou ofendida com o que eu disse? Se isso realmente te importasse, você não teria engravidado."

"Não é da sua conta."

Essas palavras fizeram os olhos de Rafael Souza estreitarem-se: "O que você disse?"

Patrícia Ribeiro respirou fundo, ergueu a cabeça com um olhar firme.

"Eu disse, não é da sua conta. Se já teve alguém na minha barriga ou não, não tem nada a ver com você."

Rafael Souza ficou tão enfurecido que a puxou para si, segurando-a com força em seus braços.

"Não tem nada a ver comigo? Passei mais tempo com você do que com seu marido recentemente. O que você acha que eu sou?"

Patrícia Ribeiro deu um tapa na mão dele.

"Um caso extraconjugal, um amante. Reconheça sua posição. Pela última vez, faça o que você quiser."

Dito isso, ela abriu a porta do quarto e saiu.

Droga!

Rafael Souza nunca havia sido tão provocado antes, até Eduardo Nunes chamá-lo de amante era apenas uma brincadeira entre irmãos.

Mas quando essa mulher o chamava de amante, era como se ela estivesse oficializando o título.

Que droga!

Ele ainda tinha feridas nas costas, e seu rosto empalideceu de dor.

Mas Rafael Souza, perdido em sua fúria, avançou.

"Seu corpo é mais honesto que sua boca."

Patrícia Ribeiro, exausta e com dor de cabeça, ficou em silêncio, e os dois permaneceram assim até a enfermeira chegar para a ronda matinal, quando Rafael finalmente a soltou.

Patrícia Ribeiro, cansada, desabou ao lado da parede, suas pernas falhando.

Ela abaixou a cabeça, exausta, e começou a arrumar suas roupas e calças.

Ao vê-la assim, Rafael Souza não se sentiu nada confortável, com uma irritação contida, e pensando que dessa vez eles não haviam se prevenido, deixou escapar um comentário de propósito.

"Lembre-se de tomar a pílula, eu definitivamente não gostaria de acabar como seu marido, trazendo ao mundo um filho que pode nem ser meu."

Patrícia Ribeiro ficou petrificada, arrumando lentamente suas roupas.

Ela se levantou, com a voz rouca.

"Presidente Souza, os dez tempos acabaram."

Rafael Souza se sentiu incomodado e também injustiçado, caramba.

Dez vezes e isso não foi suficiente para ela visitá-lo no hospital sequer uma vez.