Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 637

Seus olhos estavam vermelhos de raiva, chegando a ficar um pouco congestionados.

Patrícia Ribeiro segurava o contrato em mãos, levantou-se e disse: "Que o Diretor Holanda sempre se lembre da humilhação que você lhe causou."

"Como eu poderia esquecer?!"

Após dizer isso, Ignez Holanda, tomado pela emoção, começou a tossir.

Patrícia Ribeiro olhou ao redor, captando o cheiro forte de álcool no ar.

"Antes de tentar virar o jogo, é melhor se arrumar. Bebida só atrapalha."

O rosto de Ignez Holanda corou. Antes de ser injustiçado, ele vivia dias refinados. Mas agora, refugiado neste pequeno e sujo beco, temendo até mesmo ser visto nas ruas por pessoas de Eliane Neto, que sentido tinha a vida? Além de se embebedar para esquecer, ele não sabia o que mais fazer.

"Entendi."

Patrícia Ribeiro anotou seu número de telefone, com um olhar determinado.

"Qualquer coisa que precisar fazer, eu te aviso."

Dito isso, Patrícia Ribeiro partiu. Ao sair do longo beco, ela finalmente sentiu o ar fresco. Perfumes baratos, o cheiro de lixo e álcool se espalhavam pelo beco. Se não tivesse visto com seus próprios olhos hoje, ela nem imaginaria que existia um lugar assim na Capital.

Entrando no carro, ela respirou fundo. Giselle Assunção estava ao volante. No caminho de volta, seu celular tocou. Era o hospital informando que Viviane havia acordado e a polícia já tinha colhido as provas, perguntando como ela gostaria de proceder.

"Não quero acordo, que seja julgado conforme a lei."

Após desligar, Eliane Neto ligou.

"Senhorita Ribeiro realmente não se importa com as cinzas de Lucas Ribeiro? Não teme que eu as misture com ração e dê aos porcos?"

O dedo de Patrícia Ribeiro tremeu ligeiramente antes dela responder com um sorriso leve.

"Senhora Neto, como você mesma disse, eu não sou filha de sangue da família Ribeiro, por que eu me importaria com as cinzas dele? Neste último mês, minha inação deveria ter te dado uma pista do tipo de pessoa que sou."

Eliane Neto não esperava que Patrícia Ribeiro pudesse ser indiferente às cinzas de Lucas Ribeiro. As cinzas eram sua única carta na manga. Se Patrícia Ribeiro não se importava nem com isso, o que mais poderia ser usado para ameaçá-la?

Eliane Neto ficou furiosa, mordendo os lábios de raiva, enquanto os pais de Viviane continuavam a fazer ameaças ao seu lado.

"Se Viviane for condenada, as fotos suas e do seu assistente também serão expostas. Então, é melhor você encontrar uma maneira de salvar Viviane."

As mãos de Ignez Holanda tremiam ligeiramente enquanto ele pegava uma faca ao lado e cortava uma incisão em seu braço, inserindo o chip dentro dele, pálido de dor.

"Assim está bom, pode suturar."

Essa era a sua resolução.

Patrícia Ribeiro não esperava que ele agisse tão impulsivamente e imediatamente mandou levá-lo ao hospital.

Então, uma ligação da mansão da família Ribeiro informou que alguém estava procurando por ela.

Patrícia Ribeiro dirigiu até lá e, assim que estacionou, o carro de Eliane Neto a atingiu. Não foi uma colisão grave, apenas um aviso.

Eliane Neto desceu do carro, segurando uma bolsa de edição limitada, e ao ver o carro de luxo de Patrícia Ribeiro, avaliado em milhões, revirou os olhos.

"Ouvi dizer que a família Ribeiro está à beira da falência, mas a Srta. Ribeiro parece bem tranquila, dirigindo um carro de luxo desses."

Patrícia Ribeiro também saiu do carro.

Eliane Neto emanava um ar de superioridade, claramente desprezando Patrícia Ribeiro. Se não fosse pelo fato de Patrícia demorar tanto para encontrá-la, Eliane certamente não teria feito a visita pessoalmente.