Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 644

O telefone foi desligado sem hesitação, e Patrícia Ribeiro teve que seguir com a decoração interna.

Ela havia selecionado pessoalmente todos os itens de decoração, já tendo negociado os preços com os fornecedores.

Agora, ela estava no local, orientando os trabalhadores a colocarem cada peça de decoração cuidadosamente.

Ela estimou que a decoração levaria mais três dias. Após isso, bastaria esperar por uma nova inspeção de Rafael Souza no local, e a decoração do Moradia Visobelo estaria completa.

Ela suspirou aliviada.

Três dias depois, ela ligou novamente para Rafael Souza.

Desde que ele mencionou demiti-la, eles não haviam se falado durante esses três dias.

Quando ela ligou, Rafael Souza estava em uma reunião.

Ao ouvir que era sobre a visita ao Moradia Visobelo, ele franziu a testa e disse, "espere um momento."

Ele disse para esperar, e Patrícia Ribeiro achou que ele logo apareceria.

Mas ela ficou esperando na porta do Moradia Visobelo por três horas, quase se tornando uma estátua de gelo, até que Rafael Souza finalmente chegou, atrasado.

Ele vestia um terno preto, segurando um guarda-chuva contra a neve, com um sobretudo jogado sobre os ombros.

Patrícia Ribeiro estava na porta do Moradia Visobelo, com o nariz vermelho de frio, e seu corpo tremia de tempos em tempos.

Rafael Souza fechou o guarda-chuva, colocou-o no carro, e caminhou até ela.

"Vamos."

Patrícia Ribeiro, tremendo de frio, mal conseguia mover os pés.

Mas Rafael Souza não esperou por ela e começou a caminhar à frente.

Ela se esforçou para segui-lo.

A porta tinha um design de abertura dupla com fechadura eletrônica.

"Presidente Souza, por favor, defina uma senha."

Cada palavra que ela falava era acompanhada por tremores de frio, e suas bochechas estavam vermelhas.

Rafael Souza olhou para ela brevemente, e Patrícia Ribeiro, pensando que ele não queria que ela visse a senha, desviou o olhar.

Ele então digitou sua data de nascimento como senha.

Ao entrar, ele examinou a casa cuidadosamente decorada, caminhando por todos os cantos.

Patrícia Ribeiro o acompanhou, "Presidente Souza, está satisfeito?"

"Mais ou menos."

Sua resposta foi vaga.

"Por que o Presidente Souza agiu daquela maneira naquela noite?"

Ela se referia ao incidente em que Rafael Souza a havia pressionado contra a parede de um beco e a beijado sob a luz fraca. Da perspectiva dela, podia-se ver as costas dele tensionadas.

Naquele momento, os cabelos dele estavam perto o suficiente do seu queixo que, inclinando-se ligeiramente, ela podia sentir o cheiro do shampoo que ele costumava usar.

"Você é carinhosa, mas acho que de fato me cansei, não sinto mais nada."

O coração de Patrícia Ribeiro foi agarrado com força, e então ela de repente se deu conta.

O que estava acontecendo com ela?

Será que só porque a família Souza não era boa com ele, porque ele não entendia o que era gostar de alguém, ela poderia perdoar o que ele havia feito antes?

Naquele momento, as palavras de Rafael Souza firmaram o coração vacilante dela.

Ela recebeu o cheque em silêncio.

Rafael Souza, vendo que ela não dizia nada, sentiu-se inexplicavelmente irritado, deixando para trás uma frase.

"Na próxima vez, não se diminua tanto, é apenas uma oportunidade de reforma, não há necessidade de trocar isso pelo seu corpo."

Essas palavras atingiram Patrícia Ribeiro como um tapa.

Ela imediatamente percebeu quão ridícula era qualquer hesitação que tivesse sentido.