Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 689

Ele estava tão furioso que seus dedos tremiam, desejando poder sair naquele momento e lidar com ela da mesma maneira que lidou com aqueles homens no elevador na noite anterior. Mas ele sabia que não podia fazer isso. Ele realmente não gostava de Penny antes? Ele começou a duvidar disso.

Meia hora depois, Patrícia Ribeiro o chamou: "Presidente Souza, venha tomar um pouco de canja." Naquele momento, suas palavras soaram nos ouvidos de Rafael Souza como se ela fosse uma rainha malvada oferecendo uma maçã envenenada. Ele vestia a camisa branca da noite anterior; o terno já havia sido descartado, bem como os sapatos.

Patrícia Ribeiro colocou a canja na mesa e, ao ver Rafael Souza se aproximando, sorriu um pouco. "Venha tomar um pouco de canja." Ele provavelmente foi ao hotel para um compromisso de negócios na noite anterior e é provável que ainda não tenha comido. Ele tinha problemas de estômago, e como só havia canja em casa, era o melhor para aquecer o estômago por enquanto.

Rafael Souza sentou-se e olhou para a tigela de canja ainda fumegante à sua frente, notando que ela não havia comido. "Por que você não come?" "Não estou com fome." Ela realmente não estava com fome.

A atmosfera em torno de Rafael Souza de repente tornou-se fria, ele a encarou com uma frieza glacial. Seus olhos estavam tingidos de vermelho, e seus olhos escuros não piscavam, como se quisessem absorvê-la. Assim que Patrícia Ribeiro sentou-se à sua frente, ele pegou uma colherada de canja e a levou aos lábios dela. Ela não hesitou e inclinou-se para comer. Mas Rafael Souza recuou, levando a colher de volta.

Patrícia Ribeiro achou que ele estava apenas brincando, "Você vai comer ou não?" Se não fosse comer, poderia ir embora agora mesmo. "Você quer que eu coma?" "Fiz especialmente para você." Rafael Souza lentamente mexeu a canja com a ponta dos dedos, ouvindo isso, soltou: "Penny, o que você realmente quer?"

"E sobre ser minha amante?" "Presidente Souza." Patrícia Ribeiro soltou as mãos dele de sua cintura, com uma voz calma: "Na verdade, eu nunca te disse, mas eu tenho alguém que gosto." Os dedos de Rafael Souza contraíram-se, pensando que talvez fosse melhor beber a canja. Nesse momento, ele sentiu-se humilhado, sua voz diminuiu: "Você não tinha acabado de se divorciar?"

"Eu não amava meu ex-marido, sempre tive alguém no coração, meu primeiro amor. Além disso, minha relação anterior com o Presidente Souza não era de amantes; eu precisava de algo, e você propôs a transação de dormirmos dez vezes juntos, e eu aceitei." "Me divorciei do meu ex-marido porque não o amava, só isso."

Ela pegou uma bolsa ao seu lado, pensando às vezes que Rafael Souza, sendo meio ano mais jovem que ela, poderia ser cruel e implacável nos negócios, mas em assuntos do coração, mostrava-se caprichoso e mesquinho. Rafael Souza, por um momento, ficou sem palavras. Ele pensava que o divórcio dela tinha sido por causa dele. Mas não era. Ele estava sendo presunçoso. Ela tinha alguém que amava.