Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 731

Após falar, ela se levantou e caminhou em direção à saída.

Valentina Souza permanecia soluçando na porta, enxugando as lágrimas e atenta aos sons do lado de fora.

Apenas cinco minutos haviam se passado e o jogo ainda não havia começado.

Quando Patrícia Ribeiro chegou ao corredor, viu um homem fumando não muito longe, segurando uma arma.

Ela então tirou o casaco, desabotoando alguns botões.

O homem, ao vê-la agir assim, brilhou os olhos imediatamente.

Patrícia Ribeiro fez um gesto com o dedo, convidando-o, e o homem imediatamente jogou o cigarro ao chão, apagando-o com o pé, e caminhou decidido em sua direção.

Enquanto caminhava, começou a desabotoar seu cinto.

Patrícia Ribeiro entrou no banheiro, e o homem a seguiu.

Ao entrar, ele a pressionou contra a porta da cabine, de costas para Valentina Souza.

Mas Valentina Souza, ao ver a arma na cintura do homem, ficou aterrorizada, cobrindo a boca com as mãos, sem ousar agir.

Naquele momento, o homem já estava apressadamente desabotoando a blusa de Patrícia Ribeiro, murmurando em inglês enquanto tentava beijar o pescoço dela.

Patrícia Ribeiro sentiu nojo. Como estava de frente para Valentina Souza, tentava com o olhar sinalizar que era hora de agir.

Valentina Souza, com um bastão em mãos, só sabia chorar.

Sem opção, Patrícia Ribeiro sabia que precisava agir antes que o homem se aproveitasse da situação.

Ela o empurrou, tentando pegar o bastão para se defender.

Mas o homem percebeu suas intenções e rapidamente a agarrou pelo pescoço, começando a xingá-la fluentemente em inglês.

O rosto de Patrícia Ribeiro ficou pálido, ainda pressionado pelo homem de costas para Valentina Souza. Se Valentina agisse, o homem com certeza cairia inconsciente.

Com grande esforço, Patrícia pediu:

"Age rápido!"

"Valentina Souza!"

Ela criou várias oportunidades, mas Valentina permanecia imóvel, apenas chorando.

Patrícia Ribeiro sentia o gosto de sangue na garganta, sua voz com certeza estava afetada.

Até que sentiu falta de ar.

Desesperada, ela alcançou a arma na cintura do homem e disparou contra o peito dele.

O homem, desprevenido pela aparência delicada de Patrícia, sequer imaginou que ela poderia preparar a arma e atirar.

Valentina Souza quase desmaiou de susto, será que teria que ficar sozinha naquele andar?

"Você fica aqui comigo, vamos nos esconder juntas aqui."

Nesse momento, ela nem desgostava mais de Patrícia Ribeiro, ela só queria alguém para lhe fazer companhia, ainda mais em um momento de vida ou morte como esse, ficar sozinha seria ainda mais aterrorizante.

Patrícia Ribeiro, no entanto, apenas fechou a porta do armário de mantimentos e a aconselhou.

"Os homens do seu primo já estão lá fora, mas por causa do grande número de reféns nas mãos dos sequestradores, eles hesitam em agir. Preciso fazer algo, trabalhar com eles de dentro para fora. É melhor você se esconder até tudo isso terminar."

Valentina Souza, aterrorizada, não ousou dizer uma palavra, apenas se encolheu lá dentro.

Depois de garantir que Valentina estava segura, Patrícia Ribeiro pegou uma arma e saiu.

Nesse andar, havia cinco homens, e a maioria dos reféns já havia sido levada para o saguão do térreo. Além dos guardas patrulhando, quase não havia ninguém.

Patrícia Ribeiro se escondeu na esquina e, aproveitando que um dos grandalhões estava desprevenido, eliminou mais um.

Então, ela olhou pela janela para fora do edifício.

Lá fora, de fato, estava cercado por policiais, três camadas dentro e três camadas fora, havia até vários helicópteros no ar. Enviaram um negociador, mas assim que o negociador avançou um pouco, foi morto pelos sequestradores com tiros aleatórios.

Este era o incidente mais grave dos últimos trinta anos no país, e muitos jornalistas já estavam ao redor, transmitindo tudo ao vivo.