Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 832

Patrícia Ribeiro repentinamente afastou a mão dele com força, pois as mesmas palavras já haviam sido ditas a ela por outra pessoa no passado.

Ele havia dito, Patrícia, daqui para frente, serei bom apenas com você.

E o resultado?

Desde pequena até crescer, a única vez que Patrícia Ribeiro se rebelou foi quando tentou viver um amor naquela época.

Essa pessoa se tornou sua rebeldia, infiltrando-se silenciosamente em sua juventude com o passar do tempo.

Agora, Rafael Souza lhe dizia as mesmas palavras, e ela sentia uma estranha ilusão.

Ela olhou ao redor, quase que por instinto.

"Presidente Souza, já está tarde, melhor você voltar."

Rejeitado.

Rafael Souza casualmente abaixou a cabeça, acendendo um cigarro.

"Hm, vou fumar mais um."

Patrícia Ribeiro não disse mais nada, apressando-se para entrar no hospital.

Quando estava prestes a entrar, ela olhou para trás mais uma vez.

Ele estava encostado no carro, posicionado de tal forma que metade dele estava iluminada e a outra metade, escondida nas sombras; a ponta do cigarro em seus dedos brilhava.

Ele levantou a cabeça e olhou em sua direção.

Patrícia Ribeiro, temendo ser vista, virou-se rapidamente e entrou.

*

No quarto de hospital de Pietro Drummond, Talita Barbosa já chorava há duas horas.

"Tio, a culpa é minha, me desculpe."

A mão de Pietro Drummond estava engessada, tendo chegado ao hospital com a mão quebrada.

Talita Barbosa começou a chorar assim que chegou ao hospital, deixando-o com dor de cabeça.

"Não foi nada."

"Como não foi nada? A culpa é minha. Não deveria ter batido naquela mulher, ouvi dizer que ela tem um background poderoso."

Ela sentou-se na beira da cama, não resistindo a se jogar nos braços de Pietro Drummond.

Pietro Drummond ficou rígido, sentindo algo macio roçando em seu braço.

Mas ela continuava chorando, provavelmente não foi intencional.

Ela claramente havia crescido; era realmente hora de manterem distância.

Ele a empurrou firmemente, franzindo a testa.

"Talita, o Presidente Ribeiro vai resolver isso. Sou seu parente e do sexo oposto, não devemos ficar tão próximos. Não temos laços de sangue, e se isso vazar, inevitavelmente haverá fofocas."

"A minha família estava devendo, sabe? Na época, meus pais tiveram um problema e a nossa casa foi leiloada. Conseguimos quitar as dívidas de maneira apertada. No dia da briga, encontrei com um dos credores antigos. Ele disse... disse que meu pai tinha planejado entregar minha mãe para ele em troca da dívida de três milhões, mas tiveram um acidente de carro no caminho. Eu não acredito nessas histórias porque meus pais tinham um ótimo relacionamento. Eu discuti com ele, mas ele afirmou que ele e alguns amigos tinham se envolvido com a minha mãe, chamando-a de todos os nomes."

O quarto estava em silêncio, e Talita Barbosa falava lentamente.

"Então, acabei brigando com ele, e a escola, ao saber disso, me expulsou."

Após dizer isso, ela olhou para Pietro Drummond.

"Tio, você morou ao lado da minha casa por tanto tempo. Você acha que a minha mãe é esse tipo de pessoa?"

Pietro Drummond ficou em silêncio. Originalmente, ele não trabalhava como agente, mas sim com investimentos de risco, e naquela época era vizinho da família de Talita Barbosa.

A casa deles tinha quatro andares, com dois apartamentos por andar, apenas as suas famílias moravam no mesmo piso.

Certa noite, ele chegou muito tarde do trabalho, por volta da uma da manhã, e quando estava subindo no elevador, encontrou a Sra. Barbosa voltando para casa. Ela o abraçou no elevador, dizendo que seu marido não estava satisfazendo suas necessidades e perguntou se ele gostaria de tentar algo juntos.

Ele a afastou e, sem dizer uma palavra, abriu a porta de seu apartamento.

Foi então que a Sra. Barbosa o chamou.

"Não conte isso para a Talita. Ela é muito ingênua e pura, tenho medo que ela faça alguma besteira."

Naquela época, Talita Barbosa o chamava de tio e era muito apegada a ele.

Uma jovem de apenas quinze anos, em pleno despertar dos sentimentos, poderia facilmente se encantar por um homem bonito.

Mas Pietro Drummond era alguém totalmente focado no trabalho, sem desejo ou paixão, e nunca percebeu esses sentimentos.