Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 867

Este tipo de tom de voz, à primeira vista, já se sabe que é da princesinha da Família Batista.

Patrícia Ribeiro ignorou a mensagem.

Porque noventa e cinco por cento das ações da empresa estavam em suas mãos, e enquanto ela não quisesse vender, ninguém poderia tomá-las.

O que ela precisava resolver agora era o dilema atual.

O que ela não sabia era que a princesinha da Família Batista já havia ligado para Sílvio Santos, fazendo beicinho ao telefone.

"Mano, você sabe que eu gosto do Rafael Souza, pode me ajudar a afastar a mulher que está com ele? Por favor, se você não concordar, eu vou imediatamente para a Cidade Capital, sem contar para o irmão mais velho e para a mãe!"

Sílvio Santos só sentia dor de cabeça.

"Maninha, fique quieta em casa, talvez a pessoa que está te escrevendo nem seja o Rafael Souza."

"É ele sim! Eu já fiz um especialista verificar a caligrafia, é a dele, só que ele não quer admitir."

A imagem de Patrícia Ribeiro veio à mente de Sílvio Santos, que perguntou cautelosamente, "O que você pretende fazer com ela?"

"Eu odeio todas as mulheres que aparecem ao lado do meu Rafael, você acha que ele tem intenção de voltar com aquela mulher? Eu ouvi dizer que ele gosta bastante dela agora."

"Se gostasse, não teria se divorciado, foi algo que o avô dele forçou."

"Mano, eu não me importo! Se em três dias ela ainda estiver ao lado do meu Rafael, eu mandarei o vento para a Cidade Capital, você sabe que o vento nunca falha."

Depois disso, a ligação foi desligada.

Sílvio Santos sentia-se frustrado e logo ligou para seu irmão mais velho.

Minutos depois, a voz fria de um homem maduro soou do outro lado.

"Fale."

"Irmão, a maninha está pensando em mandar o vento para a Cidade Capital cometer um assassinato, você não vai interferir?"

"Contra quem?"

"Uma mulher que está com o Rafael Souza, a maninha está muito interessada no Rafael Souza."

O homem ficou em silêncio por alguns segundos, folheando um documento em suas mãos, e o som do papel foi transmitido pelo telefone.

"Pergunte ao Rafael Souza o que ele quer para se casar com a nossa irmã."

Sílvio Santos sabia que o irmão permitia tudo quando se tratava de mimos para a irmã.

"Mas o Rafael Souza tem uma mulher de quem gosta agora."

"Casou-se?"

"Não."

"Então não conta. Meu pai falou alguma coisa com você recentemente?"

"Não, só me disse para vir à Cidade Capital melhorar as relações com alguns, não sei se ele está pensando em estabelecer uma filial da Família Batista aqui."

O outro lado ficou em silêncio novamente antes de dizer: "Parece que ele está escondendo algo de nós. Primeiro, vá falar com Cassio Camarillo na cidade, ele trabalha no hospital. Descobri que meu pai tem negócios privados com ele."

A testa de Sílvio Santos se franziu.

"Irmão, você está investigando nosso pai?"

"Sílvio Santos, faça o que eu mandar."

Patrícia Ribeiro pensou apenas por um minuto antes de levantar a cabeça e dizer: "Três vagas para Hollywood, certo? Aceito."

Assim que suas palavras foram ditas, a porta da sala de café foi aberta por uma mão esbelta e atraente.

A figura alta do homem apareceu na entrada.

Quando Patrícia Ribeiro encontrou o rosto do homem, seu coração pulou, e ela quase deixou sua xícara de café cair.

Rafael Souza ainda carregava uma sacola, que continha várias marmitas, provavelmente acabadas de ser embaladas no hotel, ainda quentes do almoço.

Ele olhou para Patrícia Ribeiro e sorriu, mas seus olhos não mostravam nenhum sinal de alegria.

"Patrícia, eu valho apenas três vagas em Hollywood para você?"

Sua voz era indiferente, sem tristeza ou alegria.

Patrícia Ribeiro sentiu como se estivesse sendo estrangulada, incapaz de falar uma palavra sequer.

Ela jamais imaginou que Rafael Souza viria de tão longe apenas para trazer-lhe o almoço.

Todo o carinho e flerte entre eles havia desaparecido completamente.

Ele apenas a olhou calmamente, depois jogou a sacola em sua direção.

As tampas das marmitas caíram, e a comida leve espalhou-se, com o caldo manchando seu peito e o aroma do arroz se espalhando pela sala de café.

Ele tentou acender um cigarro, mas seus dedos tremiam demais.

Não querendo fazer papel de ridículo ali, ele simplesmente a olhou friamente.

"Sua empresa, mesmo que a Família Batista não a faça falir, eu mesmo o farei."