Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 915

Patrícia Ribeiro ficou estupefata com a sua desfaçatez, mas ao ver a ferida em seu peito, abaixou os cílios e silenciosamente secou as gotas de água em suas pernas.

Ela pegou um pijama que estava por perto e o enrolou nele de forma despretensiosa.

Então, inclinou-se para esvaziar a água da banheira.

Mal tinha se inclinado e o abraço dele veio por trás, envolvendo-a.

Patrícia Ribeiro parou, ouvindo-o dizer: "Por que você é tão fria?"

Sua voz ainda não tinha se recuperado completamente, soando rouca.

Os dedos de Patrícia Ribeiro tocavam a superfície da água, quente.

O ralo da banheira foi aberto e a água começou a escoar lentamente.

Rafael Souza, apesar de ainda duro, estava realmente exausto, sentindo-se sonolento depois do esforço.

Patrícia Ribeiro o ajudou a voltar para a cama, sem dizer nada, seu rosto exibia uma palidez doentia.

A noite estava profunda e silenciosa.

Patrícia Ribeiro continuava sentada ao lado de sua cama, observando seu rosto há muito tempo.

Ele tinha uma pele ótima e traços perfeitos, que mesmo pálidos, não diminuíam sua beleza.

Aproveitando-se da ausência de pessoas por perto e da luz fraca do corredor, ela lentamente estendeu a mão e tocou sua bochecha.

Não era que ela fosse fria, mas estar com ele significava superar muitos e muitos desafios.

Ela finalmente entendeu o que Eduardo Nunes havia dito: se ela não tivesse essa coragem, então não deveria vir vê-lo.

Antes mesmo de estarem juntos, ela já intuía que, ao seu lado, enfrentaria várias pressões.

Ela não podia ser uma trepadeira que dependia dele; se continuasse esperando por sua salvação, apenas o sobrecarregaria.

Rafael Souza tinha sua missão, que era a família Souza.

Patrícia Ribeiro também tinha sua missão, que era ser responsável por cada pessoa que assinava com P. R.

Os seguranças trocaram olhares, todos um pouco em dúvida, afinal, essa mulher já havia entrado antes.

Agora o senhor não havia dado ordem para impedir sua entrada.

E, de fato, ela tinha acompanhado o Sr. Souza.

Alguém tentou ligar para Rafael Souza, mas o celular dele havia sido perdido na enxurrada há muito tempo, e ele ainda não tinha conseguido repor, então o telefone estava desligado.

Quirina Monteiro provavelmente sabia que ninguém atenderia o telefone, então começou a segurar sua própria barriga.

"Minha barriga está doendo muito. Se algo acontecer comigo, vocês não vão conseguir explicar para o Presidente Souza. Deixem-me entrar, eu só vou esperar no saguão pela volta do Presidente Souza."

Ela não se atrevia a voltar ao hospital, temendo que o Avô Souza aparecesse a qualquer momento e insistisse em um teste de paternidade, o que exporia tudo.

Então, seria melhor esperar na Moradia Visobelo, assim Rafael Souza também saberia o quanto ela estava preocupada com ele.

O segurança, vendo que ela estava genuinamente angustiada, acabou cedendo.

"O Sr. Souza não permite que ninguém entre no segundo andar sem permissão, Srta. Monteiro, seria melhor você esperar aqui no térreo."