Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 932

Já havia sido anunciado pelo Vovô Souza que o designaria como o herdeiro da família Souza, prometendo que esses quinze por cento das ações não seriam entregues a ninguém antes de sua morte. Assim, todos na família Souza sabiam que as ações nas mãos do Vovô Souza eram uma incógnita.

Agora, com Vovô Souza passando as ações para ele, se os outros descobrissem, ficariam furiosos?

Embora Rafael Souza não se importasse muito com as ações, afinal, o caso com a CarroTechSul era uma armadilha preparada para Samuel Souza, e ele já havia discutido isso com Vovô Souza, pedindo para ele não se preocupar.

Então, a decisão de Vovô Souza de ceder as ações neste momento crucial certamente significava que algo havia acontecido.

Ele imediatamente ligou para Wagner Souza, que atendeu rapidamente, aparentemente de bom humor.

"Vovô, por que de repente decidiu me dar as ações?"

Ele foi perspicaz em não criar expectativas sobre essas ações.

Nesse momento, Wagner Souza estava no jardim, tomando chá, com o mordomo jogando xadrez ao seu lado, uma imagem de contentamento.

"Decidi dar e dei. Claro que só concordei porque vejo benefícios nisso. Por que tantas perguntas? Melhor você pensar em como reconquistar sua esposa, isso sim é o que importa."

Rafael Souza agradeceu por não ter colocado no viva-voz, evitando que Patrícia Ribeiro ouvisse essas palavras e se sentisse envergonhado.

Ele fingiu uma tosse, "Entendi, então está bem. Cuide-se, vou visitá-lo em breve."

Dizendo isso, desligou a ligação.

Wagner Souza olhou para o celular, franzindo a testa. O que ele entendeu?

Ele não entendeu nada.

Rafael Souza continuou comendo o que Patrícia Ribeiro lhe oferecia.

Meia hora depois, ele virou a cabeça, "Não quero mais."

Foi então que Patrícia Ribeiro levou a bandeja embora e começou a comer na sala de estar no andar de baixo.

Rafael Souza achou que ela voltaria logo, mas após dez minutos sem vê-la, perguntou a Rui.

"Ela foi embora?"

Rui balançou a cabeça, "A Senhorita Penny está jantando lá embaixo, não comeu ainda. O senhor quer que ela fique?"

"Claro que sim."

Ele queria vê-la a todo momento.

Rui assentiu, percebendo que teria trabalho pela frente.

Depois do jantar, já passava das dez, Patrícia Ribeiro se levantou, pegando sua bolsa. Era hora de ir para casa.

Foi quando Rui desceu as escadas, "Senhorita Penny, já vai?"

Patrícia Ribeiro assentiu, "Está tarde, e tenho muitas coisas para resolver na empresa."

"Mas o senhor não sabe se vai ter febre novamente esta noite. Quando tem febre, ele não quer tomar o remédio, fica birrento como uma criança. Você conhece o temperamento dele. Ontem à noite teve febre por tanto tempo e nem um pio. Se não fosse eu notar de manhã, provavelmente teria piorado."

Patrícia Ribeiro hesitou, sabendo bem do temperamento inconstante de Rafael Souza.

Quando saiu do banho, vestindo seu pijama, viu que a luz mais forte do quarto estava apagada, só a luz do abajur estava acesa.

Ao lado da cama de Rafael, havia uma cama menor preparada. Dizer que era uma cama menor não era exato, pois tinha a mesma altura que a de Rafael, só que era um pouco mais larga. Qual era a diferença disso para dormir na mesma cama?

Ela franziu a testa, pensando em procurar Rui, mas nesse momento Rafael Souza falou.

"Rui não mora na casa principal. A Moradia Visobelo tem várias outras casas; eles moram por lá. Se você não quer dormir no mesmo quarto que eu, eu posso dormir no sofá."

Dito isso, ele começou a se levantar.

Patrícia Ribeiro não podia permitir que ele, ainda convalescente, dormisse no sofá.

Além do mais, onde nesse quarto havia um sofá?

Depois de já terem dormido tantas vezes juntos, se preocupar com isso agora realmente parecia excessivo.

Ela se deitou na cama, fechou os olhos e disse: "Vamos dormir."

Só então Rafael voltou a se deitar.

A luz do abajur continuava acesa, e Patrícia, cuidando dele o dia todo, realmente se sentia cansada.

Foi então que ela o ouviu dizer: "Se você não conseguir dormir, me conte uma história."

Ela simplesmente virou de costas para ele e disse:

"Rafael Souza, você tem vinte e quatro anos, não quatro."