Reconquistando a Ex-Esposa: Paixão e Poder romance Capítulo 998

O quarto esquentou de repente, fazendo com que ela se sentisse quase insuportavelmente quente.

Rafael Souza, de fato, estava faminto havia muito tempo, e, cuidando de não incomodá-la com sua ferida, não permitiu que ela se movesse nem um pouco.

Tendo passado pelo exército, ele possuía uma força impressionante na cintura, capaz de mantê-la suspensa no ar por um longo período sem esforço.

Patrícia Ribeiro, já sem forças, tentou empurrar seus ombros, mas ele permaneceu imóvel.

“Patrícia...”

Ele a chamou com um tom rouco, abraçando-a ainda mais forte.

Patrícia teve a ilusão de que ele realmente gostava dela, ao ponto de querer fundi-la ao seu ser.

Somente na alta madrugada ele finalmente parou.

Rafael Souza exibia um semblante satisfeito, mas ao vê-la desviar o olhar e morder o lábio, percebeu que ela parecia um pouco magoada.

“O que foi?”

“Minhas pernas estão doendo.”

Fazer aquilo repetidamente fazia com que as pernas perdessem a força.

Ele a colocou no peitoril da janela e se ajoelhou, “Onde dói?”

Suas mãos começaram a massagear suas pernas, movendo-se desde as solas dos pés até subir.

Patrícia Ribeiro sempre foi forte, meticulosa no trabalho e imponente diante dos parceiros comerciais.

No entanto, sua pele era incrivelmente macia, marcando-se facilmente ao menor toque, o que resultou em não haver um único ponto em seu corpo sem marcas.

Rafael Souza a massageou por dez minutos antes de ouvi-la perguntar suavemente.

“O que somos nós?”

Como se ela fosse uma mulher fácil para ele, sem qualquer status. E ainda circulavam rumores dele com outras mulheres. Ele até havia dado Snow para outra pessoa, permitindo que essa mulher entrasse e saísse da família Souza livremente.

Agora, estavam ali, entrelaçados como se fossem profundamente apaixonados. O que isso realmente significava?

Ou será que os homens apenas fingem profundidade nos sentimentos?

Rafael não se levantou, continuando a massagear suas pernas enquanto ela se sentava no peitoril, elevada acima dele.

As costas dela contra o céu escuro, com a lua prestes a se pôr.

Ele permaneceu ajoelhado, demorando para responder: “O que você espera que sejamos?”

Isso deixou Patrícia sem palavras.

Se ela fosse confiante o suficiente, diria que queria ser sua namorada, com um relacionamento oficial.

Mas ela não era, considerando que Rafael claramente tinha opções melhores.

Eles já haviam se divorciado antes, nos três anos de casamento, ele mal havia olhado para ela. Como poderia amá-la apenas porque haviam dormido juntos?

Seu silêncio, para Rafael, era uma mensagem diferente.

Mesmo com o rosto ainda corado pelo recente prazer, e apesar da intimidade compartilhada, em seu coração, ela ainda pensava em Ayr.

Na última vez, ela o havia visitado. Quem sabe o que mais haviam feito?

O ciúme se espalhou feito vinha selvagem, apertando seu coração com dor.

Ele continuou a massageá-la lentamente, sentindo a suavidade sob suas mãos, antes de finalmente dizer: “Já está tarde, vamos dormir.”

E assim, evitaram o assunto mais uma vez.