Reencontro e Ressurgimento: A História de Luara Nunes romance Capítulo 10

Mayla Rocha cerrou os dentes, quase soltando fumaça de tão irritada que estava.

Mas rapidamente se acalmou, pegou algumas folhas de papel e limpou a mancha de café em seu rosto, com movimentos lentos e elegantes.

"Luara Nunes, você sabe muito bem a verdade."

"Além disso, eu não sou a outra. Se não acredita, pode perguntar diretamente a Isaque se eu sou ou não."

Depois de dizer isso, Mayla Rocha lançou um olhar desdenhoso e saiu com elegância, carregando sua pequena bolsa.

Isabela Lira olhou para suas costas e xingou furiosamente: "Essa mulher, é uma vergonha! Como pode ser tão desavergonhada?"

Luara Nunes apertou os lábios, sem dizer uma palavra.

Mayla Rocha sugeriu que ela mesma perguntasse a Isaque Silva se ela era a outra, o que significava que Mayla Rocha estava confiante de que Isaque Silva a apoiaria, indicando que eles tinham um relacionamento muito bom.

De repente, Luara Nunes segurou a barriga, sentindo-se desconfortável: "Isa, estou me sentindo um pouco mal..."

"O que houve?"

Isabela Lira se assustou e rapidamente segurou o braço dela.

Luara Nunes balançou a cabeça. Ela havia sentido uma náusea inexplicável por um momento, mas logo passou. Era estranho.

Desde pequena, ela sempre teve problemas de estômago, e sentir-se mal era algo comum, então não deu muita importância.

Naquele momento, o cliente de Isabela Lira voltou, e após confirmar várias vezes que Luara Nunes estava bem, Isabela voltou a conversar com o cliente. Luara, então, pegou um táxi de volta para a mansão.

Assim que entrou em casa, seu celular vibrou. Ela atendeu o telefone: "Alô?"

"Luara Nunes." A voz de Isaque Silva tinha um tom de raiva contida: "O que você disse a Mayla à tarde?"

Luara Nunes ficou surpresa por um momento, começando a tirar os sapatos: "Nada de mais, por quê?"

"Ela foi internada por contrações." Isaque Silva explicou: "Quase perdeu o bebê."

"……"

As mãos de Luara Nunes pararam, seu corpo começou a tremer.

Ela levou alguns segundos para encontrar sua voz novamente: "Ela está no Hospital Universitário Onofre Lopes? Me envie o número do quarto."

O Hospital Universitário Onofre Lopes era o hospital mais próximo do café, e era provável que Mayla Rocha estivesse lá, por isso Luara perguntou.

Logo, Luara recebeu a confirmação de Isaque Silva. Ela colocou os sapatos novamente, pegou as chaves e saiu de casa.

Depois de terminar de falar, Mayla Rocha deitou-se novamente. Ela estava visivelmente fraca, mas sua expressão era de pura felicidade.

Os dedos de Luara Nunes se fecharam em punho.

Era como se estivesse socando o ar, sem causar qualquer impacto.

Ela olhou nos olhos de Mayla Rocha, que eram suaves e inocentes, como uma flor de lótus pura. Mas por que ela agia dessa maneira?

Logo, Luara Nunes entendeu.

Mayla Rocha provavelmente estava preocupada que ela estivesse gravando a conversa, então decidiu tomar a iniciativa.

Enquanto Luara pensava em uma estratégia, a mulher de meia-idade, de aparência simples, que estava sentada no sofá, levantou-se, um pouco agitada, e disse:

"Não foi por causa do café que você teve contrações. Estes dias você não parou de tomar café, por que antes não teve contrações e hoje sim?"

"Foi claramente porque a amiga dessa mulher te xingou de amante e jogou café quente em você, que você ficou tão perturbada, causando as contrações e o sangramento—"

"Mãe!"

Mayla Rocha interrompeu, virando-se para olhar para Isaque Silva com uma expressão um tanto embaraçada.