Reencontro e Ressurgimento: A História de Luara Nunes romance Capítulo 12

Meia hora atrás, Sebastião Silva ligou novamente para ela, insistindo que ela não se divorciasse de Isaque Silva e pedindo para que ela ficasse na antiga casa por um tempo. Ela estava bastante embaraçada com isso.

"O avô retirou o pedido de divórcio e ainda quer que eu more aqui, mas..."

Luara Nunes hesitou, ao que Isaque Silva abaixou os olhos e disse: "Vamos entrar. Eu resolvo isso."

"Certo."

Os dois entraram lado a lado, e quando estavam prestes a entrar na casa, Isaque Silva perguntou de repente: "Você tem alguém de quem gosta?"

Luara Nunes se surpreendeu e respondeu instintivamente: "Não, por quê?"

Por que Isaque Silva perguntaria isso? Será que ele percebeu que ela gostava dele?

"Nada." Isaque Silva respondeu friamente: "Se tiver, pode pedir para ele vir te buscar."

Estaria ele pensando no bem dela?

Luara Nunes fechou os olhos e xingou em pensamento: "Idiota."

No segundo andar, após Isaque Silva perguntar onde Sebastião Silva estava, ele entrou diretamente no escritório, enquanto Luara Nunes aguardava do lado de fora.

A porta do escritório estava entreaberta, e Luara Nunes ouviu Isaque Silva cumprimentar Sebastião Silva, seguido de uma voz fria e sem emoção: "Quero me divorciar de Luara Nunes, por favor, não impeça."

"Você... está fazendo isso para me irritar..." Sebastião Silva estava irritado.

"Você deveria manter o casamento, não entende isso?"

"Manter um casamento com alguém que não amo."

A voz de Isaque Silva era fria e indiferente, quase com um toque de desprezo, e o rosto gentil de Luara Nunes ficou pálido.

Sebastião Silva estava muito irritado, repreendendo: "Que atitude é essa? Como pode tratar o casamento como uma brincadeira?"

"Ha." Isaque Silva sorriu friamente, dizendo: "Esqueceu como esse casamento começou?"

"......"

Essa frase silenciou Sebastião Silva e fez Luara Nunes, do lado de fora, cerrar os punhos.

Sebastião Silva não aguentou mais, bateu com a bengala e disse: "Não importa como, vocês estão casados, e um casamento deve ser mantido..."

A paciência de Isaque Silva já estava no limite, e sua voz ficou ainda mais fria: "Preciso mesmo dizer claramente? Este casamento é apenas uma transação."

Luara Nunes e Isaque Silva deixaram o escritório, e ela rapidamente desceu as escadas.

Estar no mesmo espaço que Isaque Silva era desconfortável para ela agora. Ela não conseguia evitar lembrar-se das palavras de Isaque Silva de momentos atrás, o que a deixava com vontade de chorar.

Observando sua figura se afastar apressadamente, Isaque Silva franziu o olhar.

Ela parecia rejeitar a ideia de estar ao seu lado. Será que ela realmente não tinha alguém de quem gostasse?

Depois de um tempo, Dona Paula desceu as escadas e informou que o senhor queria vê-los novamente, pedindo que voltassem ao escritório.

Luara Nunes e Isaque Silva retornaram, e Sebastião Silva já havia se transferido para o sofá de madeira nobre. Ele suspirou e disse: "Está bem, que se separem então. Eu concordo."

Luara Nunes ficou surpresa; Sebastião Silva era uma pessoa bastante teimosa. Nestes três anos, ela havia sentido isso profundamente. Não esperava que ele concordasse tão rapidamente.

Naquele momento, ela não sabia se deveria se sentir triste ou feliz.

"Porém," Sebastião Silva continuou, mudando de tom: "esperem um mês, até que sua avó se vá, antes de se separarem."

"Vocês dois se casaram para satisfazer o desejo dela, e agora que vão se separar, se ela visse isso do outro lado, ficaria zangada."