Reencontro e Ressurgimento: A História de Luara Nunes romance Capítulo 244

Ele olhou para o relógio; já era tarde, mas mesmo assim pegou as chaves e saiu correndo.

Após alguns dias de filmagem na ilha, Luara Nunes estava exausta e foi para casa dormir cedo.

No meio da noite, um pesadelo a despertou. Ela sentou-se na cama e passou a mão na testa, sentindo uma fina camada de suor. Suas costas também estavam molhadas, umedecidas pelo suor frio.

Ela lembrou da cena no sonho em que caía em um buraco negro, ainda aterrorizada. Decidiu levantar-se, tomar um banho morno e encher um copo de água na sala, bebendo lentamente.

Normalmente, ela dormia bem, mas desde que caiu acidentalmente em um buraco alguns dias atrás, ficou com um trauma e começou a ter pesadelos frequentes. Este já era o terceiro, sem saber quando isso iria acabar.

Depois de terminar o copo de água, Luara Nunes planejava voltar para o quarto e dormir novamente. De repente, ouviu um ruído do lado de fora, assustando-a.

A princípio, achou que tivesse imaginado, mas depois de prender a respiração e ouvir por alguns segundos, o ruído voltou a se repetir.

Na verdade, o som era bem baixo, quase inaudível se a televisão estivesse ligada.

Mas o silêncio dentro do apartamento era absoluto. Como era madrugada, quase não havia carros na rua, e o silêncio era tão profundo que qualquer pequeno som se destacava.

Luara Nunes olhou para o relógio; já passava das quatro da manhã. Quem poderia estar lá fora?

Com passos leves, ela foi até a porta e olhou pelo olho mágico.

Para sua surpresa, viu uma figura familiar encostada na parede, arregalando os olhos de espanto.

Como ele poderia estar na porta dela no meio da noite?

Ela olhou para si mesma, verificando que estava bem vestida, e abriu a porta para perguntar: "O que você faz aqui?"

Do lado de fora, o homem olhou para ela.

Ele estava encostado na parede, com os olhos baixos, mas ao ouvir o clique da porta se abrindo e ver uma cabeça surgindo, imediatamente se endireitou.

Era Isaque Silva. Ele caminhou lentamente até Luara Nunes e perguntou: "Por que você ainda está acordada?"

"......"

Luara Nunes manteve a expressão séria: "Eu acredito mais que as pessoas falam bobagens quando estão bêbadas."

Isaque Silva sorriu levemente, provocando: "Como dizem na internet, você é difícil de convencer."

Luara Nunes achou curioso; ele navegava na internet?

Mas esse não era o ponto principal. O ponto principal era: o que ele fazia ali no meio da noite? Ela não queria vê-lo.

"Diretor Isaque, é melhor você ir embora," disse Luara Nunes. "Já está muito tarde, você deveria descansar, e eu também preciso descansar." Ela enfatizou a última parte.

Ao ouvir que ela também queria descansar, Isaque Silva não insistiu.

Na verdade, ele não queria interromper o descanso de Luara Nunes. Caso contrário, quando chegou à porta dela algumas horas antes, não teria hesitado em bater, mas por ser meia-noite, ele não quis incomodá-la e ficou parado na porta sem bater.