Reencontro e Ressurgimento: A História de Luara Nunes romance Capítulo 357

Antes de fazer aquela pergunta, ela já sabia a resposta. Mas, teimosa, quis perguntar mesmo assim. Depois, seu coração doía terrivelmente ao lembrar da recusa categórica de Isaque Silva. Seus olhos estavam vermelhos de emoção e ela não sabia o que fazer.

Depois de sair do hospital, Isaque Silva esfregou as têmporas, sentindo novamente aquele cansaço emocional.

O bebê no ventre de Mayla Rocha não estava mais lá, e ele não conseguia identificar seus próprios sentimentos.

No início, ele não queria o bebê, mas Mayla Rocha queria, e ainda jogou a carta do favor que ele lhe devia, então ele concordou em ter o filho.

Depois de decidir ter o bebê, ele percebeu que se tornaria pai e começou a desenvolver um certo carinho por aquela criança, ou melhor, passou a dar importância a ela.

Agora, ao saber que o bebê não estava mais, sentia um vazio no coração, mas também um certo alívio.

Esse alívio o fazia sentir-se culpado em relação à criança que não chegou a nascer.

Se aquele bebê soubesse que seu pai não queria que ele nascesse, ficaria triste, não é?

Isaque Silva sabia que esse pensamento era absurdo.

A criança se foi com pouco mais de dois meses, nem sequer havia se formado em um ser humano com sentimentos ou pensamentos.

Mesmo entendendo isso, ele não conseguia evitar esses pensamentos.

Essa sensação o acompanhou até o dia seguinte, quando Luara Nunes, após o jantar, recebeu uma ligação de Isaque Silva: "Luara Nunes, você está em casa agora?"

"Sim, estou." Luara Nunes respondeu. "O diretor Isaque precisa de algo?"

"Estou aqui embaixo do seu prédio. Pode me acompanhar a um lugar?"

Luara Nunes hesitou por um momento e respondeu: "Desculpe, agora não é um bom momento..."