Reencontro e Ressurgimento: A História de Luara Nunes romance Capítulo 382

Naquela situação, Luara Nunes estava certa de que eles teriam conseguido o que queriam.

Ao pensar nessa possibilidade, Luara Nunes sentiu um calafrio percorrer sua espinha, odiando profundamente quem havia tramado contra ela.

Ela olhou para trás e viu que Noé Silva ainda estava deitado no chão, sem sinais de que acordaria logo, o que a fez sentir um leve alívio. Sua mente começou a trabalhar rapidamente, buscando uma forma de escapar dali.

O telefone estava sem sinal. Estavam no quarto andar, pular pela janela era impossível. A única saída era pela porta principal.

Luara Nunes respirou fundo, decidida a voltar e bater na porta, pedindo ajuda.

Afinal, estavam em um hotel público. Não acreditava que ninguém passaria por ali. Se alguém ouvisse seus gritos e chamasse ajuda, ela estaria salva.

Determinada, Luara Nunes se virou para voltar, mas congelou ao ver a cena diante de si. Seus olhos se arregalaram de pavor, quase soltando um grito—

Noé Silva estava de pé, cambaleante, correndo para a varanda. Ele abriu a porta, seus olhos vermelhos fixos nela, repletos de desejo, sem um traço de sanidade.

Os músculos de seu corpo estavam tensos, como os de um animal selvagem enfurecido, e Luara Nunes sentiu um medo paralisante. Ela gritou: "Sou a Luara! A pessoa que você mais detesta, lembra? Fique calmo! Pare agora!"

Seu grito era alto, mas Noé Silva parecia não ouvir nada.

Ele via apenas um corpo bonito, um rosto encantador.

Seu corpo parecia estar sendo devorado por formigas invisíveis, uma sensação insuportável. Ao ver Luara Nunes, ele correu na direção dela.

Luara Nunes gritou, tentando fugir, mas Noé Silva já estava sobre ela como uma rede, e ela caiu no chão, escapando por pouco de um beijo.

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