Reencontro e Ressurgimento: A História de Luara Nunes romance Capítulo 436

Ela podia ouvir a voz de um homem do lado de fora, embora o som estivesse um pouco abafado pela porta, não conseguia entender o que ele dizia, mas sabia que ele estava falando sem parar, provavelmente estava no telefone.

Luara Nunes contava mentalmente, tentando calcular o tempo que passava.

Embora essa contagem não fosse muito precisa, pelo menos dava uma ideia aproximada.

Quando Luara Nunes achou que já se tinham passado vinte minutos, a voz do lado de fora foi se distanciando; provavelmente o homem de óculos escuros estava se afastando.

Mas ela tinha certeza de que ele não a deixaria ali sem vigilância, talvez tivesse ido ao banheiro ou comer algo.

Luara Nunes abriu os olhos imediatamente. Com as mãos amarradas atrás das costas, ela tateou o bolso do vestido, retirando um pequeno celular.

Ela raramente contava isso para outras pessoas, mas sempre teve o hábito de carregar dois celulares.

Porque às vezes, quando estava trabalhando fora, como quando ia a um restaurante para se encontrar com alguém e a pessoa se atrasava, ela aproveitava o tempo de espera para trabalhar um pouco.

Nessas situações, Luara Nunes usava um celular para digitar e o outro para consultar o roteiro.

Agora, com o homem de óculos escuros distante, Luara Nunes não sabia quando ele voltaria, nem se havia mais alguém por perto vigiando-a.

Portanto, o que ela estava prestes a fazer era muito arriscado, uma vez que ser pega poderia resultar em agressão, mas ela precisava tentar, pois não via outra saída.

Felizmente, ele apenas amarrou suas mãos, sem prendê-las à cadeira, permitindo que ela movesse um pouco a parte superior do corpo.

Com dificuldade, ela tirou o celular do bolso, virou a cabeça para olhar a tela, desbloqueou o teclado e pressionou o número um.

O número um era a tecla de discagem rápida para Isabela Lira, e Luara Nunes imediatamente fez a chamada.

Ainda bem que Isabela Lira não estava ocupada e atendeu rapidamente, do outro lado veio uma voz abafada: "Luara, o que houve? Você já chegou?"

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