Reencontro e Ressurgimento: A História de Luara Nunes romance Capítulo 646

Ele sabia que, sendo neto biológico, Sebastião Silva certamente tinha um carinho especial por ele. No entanto, era inegável que Luara Nunes conseguia alegrar o avô de um jeito único.

Se Luara Nunes pudesse estar sempre ao lado do avô, ele teria dias muito mais felizes.

Além disso, ele sentia que Luara Nunes gostava de verdade do avô, com sinceridade.

Quando ela estava com Sebastião Silva, transmitia uma serenidade e doçura que só se sente perto de pessoas queridas.

Por isso, estar com o avô devia ser algo que realmente fazia Luara Nunes feliz.

O almoço chegou ao fim rapidamente. Os três retornaram juntos à casa da família Silva. Luara Nunes e Isaque Silva ajudaram Sebastião Silva a voltar ao quarto. Em seguida, ambos saíram do cômodo, e Luara Nunes se preparou para ir ao seu próprio quarto.

Isaque Silva, porém, a chamou:

— Luara Nunes.

Ela parou, sem se virar, e perguntou:

— Diretor Isaque, precisa de algo?

Isaque Silva deu alguns passos à frente, aproximou-se e disse em voz baixa:

— Tenho algo para conversar com você, pode ser?

Luara Nunes hesitou, um pouco contrariada. Não tinham combinado de evitar contatos em particular?

Isaque Silva percebeu o desconforto dela, o que o deixou um pouco frustrado. Mas precisava dizer o que tinha em mente, então continuou:

— Não é nada do que você está pensando, não precisa se preocupar. Vai ser rápido, só algumas palavras. Podemos sair para conversar?

Luara Nunes olhou de relance para ele. Já que não era nada comprometedor, não deveria haver problema. Ela assentiu e saiu com Isaque Silva.

Os dois foram até uma cafeteria próxima e se sentaram. Luara Nunes pediu um café. Isaque Silva comentou:

— Você já tomou café hoje, não foi?

Ele se lembrava do hábito de Luara Nunes de tomar uma xícara de café todas as manhãs para se revigorar.

— Melhor pedir um descafeinado, certo?

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