Reencontro e Ressurgimento: A História de Luara Nunes romance Capítulo 659

Isso não surpreendeu Noé Silva. Ele sabia que Luara Nunes era uma pessoa que preferia não se envolver em assuntos alheios e, provavelmente, não iria comparecer.

Ele lançou um olhar discreto para Luara Nunes e percebeu que ela não queria mais conversar com ele. Levantou-se, ajeitou o paletó e saiu do restaurante.

Agora que Luara Nunes tinha um filho, Noé naturalmente não incentivaria seu irmão mais velho a reatar com ela. No entanto, sabia que o irmão ainda gostava de Luara Nunes e, ao pensar nisso, sentia-se triste por ele.

O tempo passou rapidamente e, em apenas cinco dias, seria o casamento de Isaque Silva e Mayla Rocha.

Ultimamente, Mayla Rocha estava com um comportamento bastante exibido. Ela havia cancelado todos os compromissos e se dedicava exclusivamente aos preparativos do casamento: experimentava vestidos, testava maquiagens, escolhia o cardápio — estava sempre ocupada.

Além disso, cada passo desse processo era compartilhado em seu Twitter, entrando nos assuntos mais comentados. Praticamente toda a internet acompanhava a preparação do casamento dela.

Naquele dia, Lucca Soares convidou Luara Nunes para jantar. Quando os dois se acomodaram no restaurante, Lucca segurou a mão dela e perguntou com preocupação:

— Está tudo bem com você?

Luara Nunes estranhou a pergunta:

— Estou, sim. Por que essa pergunta?

Lucca hesitou um pouco antes de responder:

— Mayla Rocha anda muito em evidência ultimamente. Fico com receio de você estar abalada.

Ele sabia que, no fundo, Luara Nunes ainda gostava de Isaque Silva.

Como ela poderia se sentir bem, vendo Mayla Rocha exibir todos os detalhes dos preparativos do casamento nas redes sociais? Lucca realmente se preocupava com ela.

Luara Nunes sorriu, dando um leve tapa de carinho na mão dele:

— Fique tranquilo. Eu já superei tudo isso.

Talvez porque tudo tivesse se arrastado por tanto tempo, ela realmente não sentia mais nada.

Apesar de ainda sentir uma leve tristeza ao pensar no casamento de Isaque Silva, o sentimento era mais de indiferença do que de sofrimento.

Não queria mais falar sobre isso. Pegou o cardápio para fazer os pedidos, pois ultimamente a fome vinha com mais frequência.

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