Reencontro e Ressurgimento: A História de Luara Nunes romance Capítulo 677

— Mano, quer que eu organize uma despedida de solteiro pra você se animar? — perguntou Noé Silva.

Isaque Silva balançou a cabeça, recusando:

— Pra quê tudo isso? Não tem necessidade. Você ainda vai viajar a trabalho amanhã. Vai pra casa descansar direito.

Noé hesitou por um instante, lançou um olhar preocupado para Isaque, mas preferiu não insistir e saiu dali em silêncio.

Ele sabia como o irmão vinha vivendo de maneira apática ultimamente. Só queria passar para vê-lo e tentar, de alguma forma, alegrá-lo um pouco.

Mas, ao perceber o estado de Isaque, entendeu que não seria possível fazê-lo sorrir e, por isso, não insistiu. Apenas foi embora.

Depois que Noé saiu, Isaque ficou junto à janela, observando a lua lá fora, sentindo um vazio imenso por dentro.

Ele tinha plena consciência da própria apatia e sabia que precisava mudar algo. Mas lhe faltava força para tomar qualquer atitude.

À medida que o dia fatídico se aproximava, ele se via de mãos atadas, incapaz de alterar seu destino, sentindo apenas uma dor profunda e sufocante.

Logo chegou o dia seguinte: o jantar de véspera do casamento de Isaque Silva e Mayla Rocha, organizado por Larissa Godoy. Desde as primeiras horas da tarde, a antiga casa da família Silva já fervilhava de movimento.

Os funcionários circulavam atarefados: uns preparavam o salão, outros se dedicavam à cozinha. Larissa Godoy contratara vários chefs renomados para ajudar. Por toda a casa, o clima era de celebração e alegria.

O jantar estava marcado para as seis da tarde, mas pouco depois das quatro já começavam a chegar os convidados mais importantes.

Mayla Rocha, Paulo Rocha e Lavínia Castro — a família da noiva —, como protagonistas da ocasião, chegaram cedo.

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