Reencontro e Ressurgimento: A História de Luara Nunes romance Capítulo 736

Luara Nunes realmente não queria ver aquele homem, e agora queria ainda menos. Com frieza, disse:

— Diretor Isaque, preciso descansar. Por favor, vá embora.

Assim que terminou, desligou o interfone, apagou as luzes da sala e subiu para o quarto.

Hoje mesmo Isaque Silva já tinha passado por ali. Por que, de repente, resolveu voltar?

Além disso, havia algo diferente em sua postura em comparação à visita anterior.

Na primeira vez, seu tom era, de certa forma, gentil. Ele sempre falava tentando agradá-la, mesmo que o que dissesse não fosse exatamente o que ela gostaria de ouvir.

Mas, desta vez, Isaque Silva parecia tenso, e sua voz soava como uma ordem. Isso deixou Luara Nunes profundamente incomodada.

Após entrar no quarto, Luara Nunes fez uma higiene rápida, fechou as cortinas e deitou-se, pronta para dormir.

A mudança de casa a tinha deixado exausta. Ela raramente sentia sono antes das onze, mas naquele dia, antes mesmo das dez, já estava caindo de cansaço.

Assim que deitou, o sono veio imediatamente. Com os olhos fechados, pensou em dormir cedo para acordar cedo no dia seguinte e organizar o novo lar com calma…

Foi assim, perdida nesses pensamentos, que ela adormeceu. Porém, em meio ao torpor do sono, ouviu um barulho de batidas, muito próximo ao ouvido, que a fez despertar assustada.

Ela morava sozinha no segundo andar daquela casa; não havia mais ninguém na residência. De onde poderia vir aquele som de batidas?

Luara Nunes abriu os olhos e olhou para a porta do quarto. Estava completamente fechada, nada de estranho ali. Será que tinha mesmo ouvido alguém bater?

Pensando bem, aquele som não parecia vir da porta, mas sim de algum lugar ainda mais próximo, quase ao lado dela. O que estava acontecendo?

Enquanto refletia, virou o rosto na direção da janela — e, de repente, abriu os olhos em pânico. Um frio percorreu toda a sua espinha, e ela quase gritou de susto.

A janela do quarto era uma porta de vidro que dava para uma varanda, cercada por uma mureta de altura média.

Já passava das dez da noite, as ruas estavam silenciosas e o vento soprava forte. No instante em que virou o rosto, viu, projetada na cortina, a silhueta escura de uma pessoa alta. O medo a dominou completamente.

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