Reencontro e Ressurgimento: A História de Luara Nunes romance Capítulo 915

Luara Nunes estava parada diante da porta do escritório. Inicialmente, pensou em bater antes de entrar, mas de repente se lembrou da atitude detestável de Isaque Silva. Por que ela deveria demonstrar qualquer simpatia por ele? Ainda estava tomada pela raiva.

Assim, sem bater, empurrou a porta com força, para surpresa da recepcionista, entrando de supetão.

Em seguida, Luara Nunes ainda fez questão de fechar a porta com estrondo, o barulho ecoando pelo corredor.

— Isaque Silva, o que você pensa que está fazendo?

Ao entrar, percebeu que Isaque Silva estava sozinho no escritório. Sem cerimônia, caminhou até ele e o encarou.

— Você proibiu o hospital de me operar? Como você pode ser tão desprezível?

Quanto mais falava, mais sua indignação crescia, e Luara Nunes não conseguiu evitar de elevar a voz.

Ela tinha a sensação de que Isaque Silva não havia proibido apenas aquele hospital de realizar o procedimento, mas todos os hospitais de Cidade Norte. Ou seja, se quisesse interromper a gravidez, dificilmente encontraria um caminho — a não ser que arriscasse a vida em alguma clínica clandestina.

Isaque Silva levantou-se e a olhou friamente.

— Você está mesmo decidida a tirar essa criança? Luara Nunes, é nosso filho. Como pode ser tão insensível?

Insensível? Luara Nunes quase riu de tanta indignação.

Apertando com força os punhos, ela ergueu o olhar e disse:

— Isaque Silva, não venha com esse discurso moralista pra cima de mim.

— Meu corpo é meu. Se quero ter um filho, terei; se não quero, ninguém pode me obrigar. Tenho o direito de decidir sobre meu próprio corpo. Quem é você pra me impedir?

Ela pronunciou cada palavra com firmeza, fitando Isaque Silva com um olhar carregado de raiva e desprezo.

O rosto de Isaque Silva pareceu se contorcer, e ele perguntou:

— Então você está mesmo determinada a fazer o procedimento? Não sente nenhum apego a essa criança?

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