Resumo de Capitulo 4 – Uma virada em Rei do Submundo de Furiosa-zahir
Capitulo 4 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Rei do Submundo, escrito por Furiosa-zahir. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Kamilla Lopez
— Não ouviu o que disseram? Está lotado!
Estávamos em frente a boate enfrentando uma fila imensa, éramos as última da fila e para piorar o segurança acaba de falar que não é possível entrarmos.
— Eu sabia que deveria ter ficado em casa.
— Calma Kami, eu vou dar um jeito.
Observo Bianca ir para o beco da boate, vemos dois seguranças na saída de emergência, ela diz algo próximo aos ouvido deles, mostrou ser algo pelas expressões de seus rostos, logo, Bianca acenou para mim e me chamou. Comecei a andar até ela me sentindo um inseto por estar naquele lugar, e ainda por cima estou sem calcinha, a noite está fria e a coitada está congelando.
— O que você fez?
— Prometi uma suruba.
Passamos pela porta dos fundos e logo ouvimos a música estridente, seguimos pelo corredor extenso com vários seguranças, automaticamente segure a mão de Bianca.
— Nem acredito que nunca veio em uma boate.
— Acho que fiz bem nunca ter vindo, até agora.
— Relaxa Kami, vamos nos divertir um pouco e logo voltaremos para casa.
Dirigimos para uma porta dupla e nos deparamos com pessoas dançando no ritmo da música, o ambiente estava carregados de sexo, bebidas e drogas. Aquilo era novo para mim, a música alta, luzes piscantes que ofuscaram a minha visão. Andamos em direção ao bar para sentar-se nos bancos, logo, Bianca fez o seu pedido.
— Moço, prepara duas tequila.
— Você vai beber?
— E você acha que vim para ficar sóbria?
— Mas você vai dirigir Bianca.
— Sou chata, sou insuportável, mas eu não sou burra e nem irresponsável. Não vou beber muito, você quer? - me ofereceu.
— Não, obrigada.
Depois de tomar a bebida alcoólica ela direcionou o seu corpo para a pista de dança. Observo a minha conta pessoas sentadas em cadeiras e mesas, levanto meus olhos e observo as áreas vips, não estava tão lotada como no andar de baixo.
— Olá!
Ouço a voz de um homem assim que sentou ao meu lado, viro-me e encaro a bela parede de músculos.
— Olá! - cumprimentei com um sorriso.
— Por que não está dançando?
— Não gosto de dançar.
— Veio acompanhada?
— Sim, com uma amiga.
— E onde a sua amiga está?
— Está bem al..
Apontei para a pista percebendo que ela não se encontrava mais lá, rapidamente levantei-me do banco e vagueia por completo a boate, ela não estava mais lá.
— Eu acho que sou sua companhia agora.
— Acho que sim, ela deve ter ido ao banheiro.
— Está nervosa?
— Não.. É que.. É a primeira vez em um lugar como este.
— Denver, me solta!
— Qual a pressa, princesinha?
Com o sorriso macabro nos lábios Denver me arrastou para uma porta e me jogou sobre uma cama que havia naquele lugar, assustei-me quando ele passou pela porta e trancou, o encarei com medo, com os olhos arregalados vejo ele abrir suas calças e libertar seu membro ereto. Levantei-me da cama as pressas pronto para lutar contra ele, porém, ele me imobilizou facilmente.
— Me solta seu lixo!
— Não se faça de difícil, sua putinha.
— Putinha é sua avó!
Ele livrou uma de suas mãos e levantou a barra do meu vestido, ele percebeu que não estava usando uma calcinha, um sorriso habitou seus lábios.
— Nossa, facilitou muito!
Novamente ele me jogou sobre a cama e subiu encima de mim, ele abriu minhas pernas e ficou entre elas, eu chorava descontroladamente e tentava o empurra-lo, me esperneava, batia contra o seu rosto.
— Socorro! - gritei por ajuda.
A porta de repente foi levada ao chão, o som da madeira pesada ecoou pelo cômodo e assustou Denver, rapidamente ele se levantou. Um homem alto e forte maior do que Denver entrou naquele cômodo, minha visão estava turva pelas lágrimas, mas vi o cabelo loiro do meu salvador e o terno que estava usando vi um de seus braços ficarem de frente para Denver e mirar uma arma na sua cabeça.
Ele tenta se desculpar e fazer de tudo para que não seja morto, mas logo, suas súplicas pararam, um som estridente ecoou pelo cômodo e fez-me meu corpo ficar rígido e assustado, algo cai sobre o chão e eu fico tensa, não tenho forças para ficar em pé e ir embora, minha mente está processando tudo o que aconteceu em menos de cinco minutos.
Sinto mãos ásperas tocar em minha pele, ouço um suspiro carregado de desejo e logo, minha intimidade ser coberta com o vestido sendo puxado para baixo.
— Mi bela.
Sou suspendida como uma boneca de pano e levada para fora da boate, sou colocada no banco do passageiro de um carro e rapidamente ouço os pneus cantarem no asfalto. Meu corpo se arqueia no couro do veículo, com a visão embaçada e com a voz embolada perguntei:
— Quem é você?
Não obtive resposta, o homem estava com um olhar sério para o trânsito, seus lábios estavam em uma linha fina mostrand o que estava zangado, aos poucos a minha cabeça foi pesando e de repente caí na escuridão tomada de cansaço.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Rei do Submundo