Rejeitei Minha Luna Contratual romance Capítulo 2

Ponto de vista de Madria

Acordo com um par de mãos ásperas percorrendo todo o meu corpo. Lutando para abrir os olhos, deparo-me com um par de olhos castanhos frios.

"Bem, bem, bem," O homem que está pairando sobre mim ri baixinho para si mesmo. "Você acordou muito mais cedo do que o esperado."

Sua voz grossa me tira do sono e meus olhos se abrem rapidamente. Tento mexer meu corpo, mas estou amarrada. Olho para o teto acima de mim e não reconheço onde estou. Pânico preenche meu corpo enquanto eu luto contra minhas amarras.

"Pare," imploro desesperadamente.

"Por favor não." Eu grito esperando que alguém me ouça.

Mas o homem de olhos castanhos frios cobre minha boca com um pedaço de fita adesiva e então continua a rasgar minha roupa, enquanto suas mãos tocam cada centímetro de mim. Continuo a lutar contra as cordas e o homem fica cada vez mais frustrado comigo.

"Pare de lutar," Ele geme enquanto pressiona seu corpo contra o meu.

Eu grito contra a fita adesiva que está cobrindo minha boca e finalmente um dos meus braços se liberta das amarras. Tento chamar minha loba, mas ela está fraca demais para se transformar completamente, mas ela tem energia suficiente para uma transformação parcial. Minhas garras se extendem das pontas dos meus dedos e eu as passo pelo rosto do homem.

Seu corpo sai de cima do meu num instante e eu uso minhas garras para cortar as cordas da outra mão. Quando corto as cordas dos meus pés, o homem pula de volta em cima de mim. Seu rosto está gotejando sangue no meu enquanto luto contra ele. Sem a ajuda da minha loba, eu estou tão fraca quanto uma humana. Prendendo meus braços acima da minha cabeça, ele fecha a mão em um punho e desfere golpes após golpes no meu rosto, tentando me apagar novamente.

Ele vai me matar, é o único pensamento que passa pela minha cabeça no momento.

Esta é a noite em que vou morrer.

Uma parte de mim quer se entregar e aceitar meu destino. Seria um fim adequado para esse pesadelo horrível que chamo de vida. Mas algo dentro de mim implora para que continue lutando.

Levantando minha perna esquerda, acerto o homem em suas partes íntimas e ele sai de cima de mim, gemendo de dor. Saindo da cama o mais rápido que posso, fico de pé sobre o homem e arrasto minhas garras pelo peito dele mais uma vez antes de sair correndo do quarto.

Uma vez fora do quarto, percebo que estou em um hotel. Correndo pelos corredores, bato em todas as portas desesperadamente, rezando para a Deusa da Lua que alguém me deixe entrar. Eu sei que estou deixando um rastro de sangue atrás de mim, então não vai ser difícil me rastrear. Olhando para o meu corpo, percebo que estou praticamente nua. A única coisa que cobre meu corpo é minha calcinha e sutiã, e o sangue que escorre do meu rosto, pescoço e peito.

Ainda correndo de porta em porta, batendo em cada uma, implorando para alguém abrir. Eu ouço uma porta se abrir atrás de mim. Olho para o corredor e vejo o homem saindo do quarto em que eu estava.

"Volte aqui, sua pequena cadela," ele grita alto pelo corredor.

Batendo mais forte na porta à minha frente, eu grito de pânico. "Ele está tentando me matar. Por favor, abra a porta!"

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