Renascendo em Liberdade: A Reviravolta de Luciana Serra romance Capítulo 49

Norberto Passos, ao ouvir a urgência em sua voz, explicou: "Não, não é isso, a Cecília Laureano sofreu um acidente de carro e está hospitalizada, eu trouxe as duas crianças para visitá-la."

O coração de Luciana Serra, que estava apreensiva, se acalmou.

O pequenino em seus braços olhava para ela com expectativa, e o coração de Luciana Serra amoleceu, beijando seu rosto.

Ela então perguntou a Norberto Passos: "Quando você vai trazer as crianças?"

A manhã passou.

Naiara Serra aguardava ansiosamente a chegada dos seus dois irmãos.

Luciana Serra, não querendo vê-la triste, disse: "Se for inconveniente para você, eu posso ir buscar as crianças."

De fato, Norberto Passos havia se esquecido por estar ocupado com o trabalho.

"Hoje vai ser difícil, Valter Passos e Valdir Passos vão comigo visitar a família Laureano, só vamos sair de lá após o jantar."

"Amanhã de manhã eu os trago."

A pequena aninhou seu rosto no capuz, olhando esperançosamente para o celular, puxando a manga da roupa dela.

Luciana Serra abraçou a criança, consolando com beijos e carinhos: "Querida, seus irmãos estão ocupados hoje, eles vêm brincar com você amanhã."

A pequenina apertou os lábios, seus olhos se encheram de lágrimas, e com um tom especialmente triste, murmurou em direção ao celular: "O tio está mentindo."

Ela saiu do abraço de Luciana Serra, correndo em direção à escada.

"Naiara!"

Luciana Serra rapidamente largou o celular e correu para abraçá-la.

Ela acalmou a filha com suaves tapinhas nas costas: "Seus irmãos realmente estão ocupados hoje, que tal a mamãe te levar ao parque de diversões para andarmos no carrossel, que tal?"

A pequena, chorando, estendeu as mãos agarrando o colarinho de Luciana Serra, soluçando.

Ela chorava com o rosto vermelho, a voz frágil e cheia de mágoa.

"O tio me enganou."

Luciana Serra, sem mais opções, conseguiu acalmar a pequena, que logo adormeceu em seu ombro.

Ela chorou tanto que seu rosto formou marcas vermelhas, a testa suava, e o cabelo, macio, colava em seu rosto, as roupas também estavam um pouco frias.

Ela levou a criança para trocar de roupa.

O tio me enganou...

Ele até podia "ver" a cabeça dela pendendo, seus pequenos lábios tremendo de mágoa.

Norberto Passos se endireitou, sua postura ereta como um cipreste.

Pensando na pequena adorável, seus belos olhos escuros se encheram de uma ternura suave, ele retornou ao quarto para se despedir da família Laureano.

Cecília Laureano apertou o lençol sob o cobertor, mordendo o lábio inferior e perguntou ansiosamente: "Norberto, você não vai ficar comigo?"

Norberto Passos pediu desculpas.

"Cuide-se bem, se precisar de algo pode entrar em contato com Severo Inverno Dias."

Cecília Laureano tentava se levantar da cama para alcançá-lo, mas tinha receio de irritá-lo, ponderou antes de falar: "Para onde você está indo?"

Norberto Passos, segurando as mãos das duas crianças, caminhou em direção à porta do quarto do hospital.

"Prometi algo aos pequenos em casa, acabei esquecendo."

"Agora vou pedir desculpas a ela."