Renascendo para Amar Ele Novamente romance Capítulo 126

Ele era realmente aquela faixa de luz em todos os cantos sombrios e insondáveis de sua existência.

Não conseguiu resistir e quis abraçá-la fortemente.

De fato, ele o fez.

"Joana, uma vez que você aceitar, não terá mais chance de me deixar."

O pequeno corpo da garota, seguro em seus braços, era quase invisível para os outros, a menos que se aproximassem bastante.

Sentindo o leve aroma de tabaco e um toque de álcool em Ernesto, Joana se sentiu estranhamente confortável.

Ela estendeu os braços ao redor de sua cintura esguia, dizendo em voz baixa: "Eu só concordei em namorar, não em casar."

Ernesto riu, ela era adorável demais, até mais do que quando era criança.

"Eu não sou um homem desprezível. Namoros que não visam o casamento são indecentes."

Joana o empurrou, fazendo bico: "Então você acha que estou sendo indecente?"

O homem pegou a mão macia da garota e andou à frente: "Eu só quero me casar com você, e só me casarei com você. Nas inúmeras vezes em que estive à beira da morte, foi a crença de voltar e casar com você que me sustentou."

Ao ouvir essa declaração inesperada, o que ela ansiava, seu coração doeu.

Ela se pôs na ponta dos pés, percebendo que ele ainda era muito alto, e sinalizou para que Ernesto baixasse a cabeça.

Ele se inclinou, e então, um beijo macio e suave cobriu seus lábios frios.

Retirou-se após um segundo.

Mas Ernesto não tinha intenção de perder tal privilégio.

Rapidamente segurou o pescoço de Joana, inclinando-se para beijar aqueles lábios macios novamente.

"Querida, isso sim é um beijo" - sua voz rouca soou ao lado do ouvido de Joana.

O rosto de Joana ficou ainda mais vermelho, e ela se afastou rapidamente, correndo ao ouvir a risada atrás dela.

Mas como suas pernas de um metro e sessenta e cinco poderiam superar as de um metro e oitenta e nove?

O que aconteceu esta noite superou completamente suas expectativas, ela precisava de um momento para se acalmar.

"Cheguei, Ernesto, melhor você ir logo, Luciana vai começar a se preocupar."

"Joana, por que a pressa em me mandar embora? Minha mãe não vai se preocupar, ela vai gostar ainda mais de você quando souber."

A pequena garota realmente não conseguia esconder nada em seu rosto, estampando nervosismo.

Ernesto não pôde evitar rir.

Não ousou provocá-la demais, caso contrário, a esposa que com tanto esforço reconquistou poderia se perder, e ele realmente choraria.

"Tudo bem, então eu vou, descanse cedo."

Joana acenou com a cabeça, parada na porta, esperando que ele fosse embora para fechá-la.

Ernesto, realmente divertido, inclinou-se e deu um leve beijo no canto da boca dela.

"Feche a porta."