Renascendo para Amar Ele Novamente romance Capítulo 227

Daniel levantou-se, preparando-se para acender a luz, quando uma mão pequena, macia e bonita o segurou, "Vamos deixar assim, no escuro."

A face da mulher exibia um rubor tímido, e Daniel interpretou isso como vergonha, sem pensar mais a respeito.

Siena virou-se de costas, sentindo as mãos trêmulas do homem deslizando cuidadosamente para remover seu roupão.

"Deve ter doído naquela hora," disse Siena, ouvindo a voz rouca. Ela tentou virar-se, mas um ombro foi firmemente segurado por uma mão grande.

Um calor suave tocou a pele onde antes havia uma ferida coçando, fazendo-a congelar instantaneamente, o rosto tomado pela surpresa.

Ele... estava beijando a ferida dela, e havia também... lágrimas de Daniel.

Com os olhos vermelhos, Daniel beijava delicadamente a ferida nas costas da mulher. Embora a cicatriz estivesse bem fechada e praticamente invisível como um ferimento de bala, seu coração doía como se estivesse sendo rasgado em pedaços.

Ele havia sofrido muitas lesões ao longo dos anos, mas nenhuma dor se comparava à que sentia naquele momento.

"Desculpe, esposa."

Seu queixo repousava no ombro de Siena enquanto ele continuava a lamber e beijar seu pescoço.

"Daniel..."

"Vamos lá, me chame de marido." Daniel mordiscava o belo pescoço de Siena enquanto a consolava.

Com o rosto corado, Siena pensava no que poderia acontecer a seguir e, apertando os dentes, disse, "Ma-ma... marido."

Daniel, até então absorto em sua tristeza, de repente riu, rolando para ficar ao lado de Siena.

"Mar-ma-marido, sou tão velho assim?"

Antes que Siena pudesse responder, seus lábios foram selados por um beijo intenso e dominador.

Até aquele momento, sua atenção estivera voltada para a ferida dela, mas agora ele finalmente percebia o que ela usava sob o roupão.

"Esposa, isto é... uma tentativa de me seduzir?"

Siena envolveu o pescoço dele com os braços, depositando um beijo leve como o toque de uma libélula em seus lábios.

Daniel também estava desconfortável, mas ela ainda não estava completamente recuperada, e havia tanto tempo que... não estava acostumado com ele.

"Podemos parar... por favor?" Um homem recém-satisfeito não deve ser provocado, e um lobo que ficou muito tempo sem carne é ainda menos manejável.

Naquele momento, Siena se arrependeu de ter tentado seduzi-lo.

"Chame-me de marido, e eu te deixo em paz."

"Marido, estou tão cansada, podemos continuar outro dia?"

Siena já não tinha forças para pensar em mais nada, diria qualquer coisa que Daniel pedisse.

Mas as palavras de um homem na cama não são confiáveis; mesmo depois de ela o chamar de marido, os movimentos dele não pararam.

Quando Daniel finalmente cessou, Siena já havia adormecido.

Ele a abraçou bem apertado, sentindo o calor de seu corpo, só assim seu coração se sentia completo.