Renascendo para Amar Ele Novamente romance Capítulo 270

Quando Neusa saiu, um par de olhos a observou com uma expressão perdida.

“Irmão, você realmente não pretende se reconciliar com a senhora Neusa?”

Joana olhou para Mário com o coração partido. Seu irmão também não teve anos fáceis, mas agora ela entendia que, comparado ao sofrimento de Neusa, o tormento psicológico de seu irmão não era nada.

“Não importa o quanto você hesite, quando ela se casar com outro, você não terá nem para quem chorar.”

Ernesto abraçou Joana e deu um beijo em seus lábios.

Mário sentiu uma dor aguda no topo da cabeça. Aquelas pessoas não faziam nada de bom, só o torturavam o dia todo.

“É verdade. A senhora Neusa é tão boa, com certeza há muitos homens atrás dela.”

Carola, sentada ao lado comendo um lanche, falou distraidamente.

Siena lançou um olhar fulminante para Mário. “Outro dia, vou apresentar um pretendente para a senhora Neusa. Bonito, de boa família, jovem e carinhoso.”

Mesmo que Mário fosse lento, ele conseguia perceber a indireta nas palavras delas. “Não, minhas queridas, o que eu fiz para vocês?”

Adriano, de bom humor, deu um tapinha no ombro de Mário. “Mário, se você não tiver nada para fazer ultimamente, lembre-se de agendar um check-up completo, especialmente do coração.”

“Cai fora, fale como gente.”

Adriano pegou Carola da cadeira e o presente que ela havia comprado. “Vamos para casa. Mamãe ligou apressando.”

Daniel suspirou, deu um tapinha no ombro de Mário, sorriu e saiu abraçado a Siena.

Vendo os casais partirem, Mário se lembrou de quando ele e Neusa namoravam; ele também se exibia na frente deles da mesma forma.

Ele deu um sorriso amargo e os seguiu.

Vitório também estava curioso sobre por que as jovens de repente se voltaram contra Mário. Carola sussurrou a resposta para ele.

No final, exceto pelas mulheres presentes, Adriano e Vitório, todos os outros beberam um pouco demais.

Adriano dirigiu de volta para a Morada da Bela Vista. A luz da lua brilhava através da janela do carro sobre a jovem adormecida no banco do passageiro.

A ponta de seus dedos longos traçou o rosto de Carola, seus olhos, seu nariz. Quando seus dedos pararam em seus lábios, ele se lembrou do que havia perguntado ao médico hoje.

Ele pegou o celular e enviou uma mensagem para o grupo que tinha apenas com os outros homens.

Ele pegou Carola no colo e subiu pelo elevador da garagem para o quarto.

Olhando para a pessoa adormecida, Adriano a colocou na cama, cobriu-a e beijou sua testa suavemente.

Carola foi acordada pelo som da água no banheiro. Ao abrir os olhos, viu que o quarto estava iluminado apenas por uma pequena lâmpada quente.

O vidro do banheiro refletia a sombra alta do homem. Carola deitou-se de lado, admirando a vista enquanto engolia em seco.