Renascendo para Amar Ele Novamente romance Capítulo 282

Ele riu de si mesmo. Admitia que, vendo seus irmãos e irmãs felizes, ele sentia inveja.

Deitado na cama, Mário abriu o álbum de fotos criptografado em seu celular, passando uma a uma pelas fotos da mesma pessoa.

“Neusa, se eu tomar a iniciativa, você ainda me amaria? Você ainda me abandonaria?”

Ele apagou a tela, largou o celular e, ao fechar os olhos, uma lágrima escorreu pelo canto do olho.

A festa na ilha estava em pleno andamento. Adriano havia arranjado quartos para todos os convidados.

Muitos dos mais velhos já haviam se retirado para descansar, mas os jovens que restaram estavam cada vez mais animados.

“Continue bebendo, eu não acredito que não consigo te derrubar.” Miguel, com os olhos turvos de embriaguez, puxava a manga de Adriano.

Adriano levantou a mão discretamente para se livrar dele e o fuzilou com o olhar, com medo de acordar a pessoa que dormia em seus braços.

“Cale a boca. Se acordar minha esposa, eu te jogo no mar.”

Joana e Siena também estavam quase exaustas, cada uma recostada no colo de seu respectivo marido.

No início, Miguel estava apenas procurando uma desculpa para beber, mas depois começaram a jogar. Com exceção de Carola, todos beberam bastante.

Especialmente Miguel, que havia se gabado de que derrubaria Adriano, já estava cambaleando.

Vitório o segurava pela cintura, com medo de que ele perdesse o equilíbrio e caísse.

“Fique quieto. Se quiser beber, eu bebo com você até o amanhecer quando voltarmos.”

A mão grande em sua cintura o puxou com força, e Miguel caiu no colo do homem.

“Se continuar com essa bagunça, eu te beijo”, Vitório sussurrou no ouvido de Miguel.

Preso, ele não conseguia se mover, especialmente com a mão grande de Vitório que ainda passeava atrevidamente.

Ele ficou três décimos mais sóbrio, com medo de que aquele homem fosse ainda mais imprudente do que ele.

O ar na pequena ilha à noite era muito frio. Os ternos de Adriano e dos outros já cobriam suas respectivas esposas.

Miguel arregalou os olhos, ele, ele, ele… ele estava batendo ali???

O motorista abriu a porta do banco de trás, Vitório jogou o homem lá dentro e fechou a porta com força.

“Eu mesmo dirijo.”

Dito isso, ele entrou no banco do motorista, travou as portas, e o SUV arrancou a uma velocidade surpreendente.

Miguel ficou um pouco mais sóbrio e tentou abrir a porta. “Pare, que porra de loucura é essa? Eu quero descer.”

Vitório permaneceu em silêncio, o carro acelerando cada vez mais. Miguel pulou do banco de trás para o do passageiro. “Onde vamos? Se não parar, eu pulo do carro.”

“Certo, eu morro junto com você.”

Miguel ficou completamente sem palavras e mostrou o polegar para Vitório. “Você venceu.”

Ele olhou furioso para o velocímetro. Nos olhos de Vitório, um sorriso sombrio apareceu, e a velocidade do carro diminuiu lentamente.