“Um pôr do sol tão lindo merece a felicidade delas.”
Adriano a abraçou por trás, com as mãos cruzadas sobre o abdômen dela.
Ele inclinou a cabeça e beijou o lóbulo da orelha de Carola. “O pôr do sol retorna ao mar e às montanhas, e Adriano retorna para Carola.”
Ela sorriu, virou-se, ficou na ponta dos pés e o beijou. Adriano rapidamente abaixou a cabeça.
Miguel deitou-se com uma mão sob o pescoço. Vitório sentou-se ao seu lado, segurando firmemente sua outra mão, e tirou algumas fotos do casal se beijando ao pôr do sol.
Ainda bem que Mário não veio, senão ele certamente teria que pular no mar.
Adriano ordenou a Antonio que pescasse frutos do mar. O churrasco no mar animou as moças, que ajudaram atrapalhadamente.
Os homens as acompanharam com olhares carinhosos, confirmando o ditado:
“A forma mais bonita do amor é quando você está brincando e ele está sorrindo.”
O som nítido de garrafas de vidro se chocando ecoou no mar aberto, soando especialmente agradável.
“Vitório, quando você vai embora?” Carola se aninhou suavemente no colo do homem.
Seus olhos estavam fixos no tablet que exibia um filme recém-lançado.
“Você vai embora? Para onde?” Miguel olhou confuso para a pessoa ao seu lado.
Vitório bebeu um gole de vinho distraidamente. “Vou para a Finlândia a trabalho. Quer vir comigo?”
“Se você vai a trabalho, por que eu iria com você?” Miguel respondeu teimosamente.
“Eu quero que você me acompanhe.” Vitório o olhou preguiçosamente, seus olhos cheios de expectativa.


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