Depois que Penélope disse isso, o clima no camarote do bar ficou completamente tenso. O silêncio tomou conta do ambiente, e vários olhares se voltaram para Scarlett. Alguns eram de curiosidade, outros, claramente, estavam ali apenas para assistir à confusão.
— Ouvi dizer que Scarlett já arrumou briga com o pessoal do curso de administração no primeiro dia de aula.
— É verdade. Eu estava lá quando aconteceu. A atitude dela foi super arrogante.
— As pessoas precisam aprender a ter noção. Quem não sabe o seu lugar acaba pagando caro.
Penélope, satisfeita com a atenção, manteve um sorriso triunfante e fixou o olhar em Scarlett. Ela queria humilhá-la publicamente, mostrar a todos o preço de desafiá-la e fazer Scarlett ser rejeitada por toda a universidade. No final, seu objetivo era forçá-la a ajoelhar-se e pedir perdão.
Yago tentou intervir, forçando um tom conciliador:
— Penélope, deve ter havido algum mal-entendido entre você e Scarlett. Agora que estamos no mesmo grupo, que tal resolver isso com um brinde?
Amelia, aproveitando a situação, disse rapidamente:
— Isso mesmo, Scarlett. É melhor você se adiantar e oferecer um brinde para Penélope. Peça desculpas logo.
— Só aceito se ela se ajoelhar e pedir perdão! — Penélope exclamou, pegando um copo de bebida sobre a mesa. Num movimento brusco, jogou o líquido na direção de Scarlett. — Isso é só uma lição para você, sua caipira, aprender o que é diferença de classe!
O rosto de Scarlett ficou encharcado de bebida, mas ela, impassível, apenas limpou o rosto com calma. Seu olhar manteve-se frio e indiferente.
— Scarlett, ouça o capitão. É melhor pedir desculpas. — Amelia comentou, com um sorriso satisfeito. Para ela, Scarlett estava apenas colhendo o que merecia.
Yago entregou um copo de bebida a Scarlett e insistiu:
— Pegue. Ofereça um brinde e mostre que está arrependida.
Scarlett olhou para o copo em sua mão por um instante.
Yago sorriu com ainda mais entusiasmo, achando que tinha resolvido o problema:
— Isso mesmo. Agora peça desculpas para Penélope.
— Quando foi que eu disse que ia pedir desculpas? — Scarlett respondeu, segurando o copo. Então, sem hesitar, ela despejou o líquido diretamente sobre a cabeça de Penélope.
O camarote ficou em um silêncio absoluto. Ninguém ousou respirar. Todos sabiam como Penélope podia ser vingativa, mas ninguém esperava que Scarlett fosse tão ousada a ponto de revidar.
— Então, vou esperar.
Scarlett virou-se para sair, mas, de repente, sentiu um cheiro estranho. Ao olhar para trás, viu Amelia segurando um pequeno frasco e borrifando algo.
Scarlett imediatamente tapou o nariz e recuou dois passos, sentindo o cheiro adocicado e enjoativo no ar. Foi nesse momento que Penélope entrou no banheiro, acompanhada de alguns seguranças.
— Scarlett, você ousa jogar bebida em mim? — Penélope exclamou, com um sorriso vingativo. — Pois bem. Vou garantir que você passe uma noite com dez brutamontes e que todos na UFSA vejam as imagens. Quero ver como você vai andar de cabeça erguida depois disso.
Scarlett sentiu o rosto começar a esquentar, e suas forças pareciam estar sumindo. Seu corpo estava ficando fraco, e ela percebeu que algo estava errado. Penélope havia planejado tudo, e ela tinha caído na armadilha.
Com dificuldade, Scarlett olhou ao redor e viu um balde de água suja deixado pelos funcionários da limpeza. Sem pensar duas vezes, ela pegou o balde e jogou o conteúdo em Penélope.
Penélope gritou, recuando de susto, enquanto os seguranças corriam para protegê-la. Aproveitando a confusão, Scarlett conseguiu correr para fora do banheiro.
— Peguem ela! — Gritou Penélope, furiosa.
Amelia foi a primeira a reagir e correu atrás de Scarlett. Quando conseguiu alcançá-la, segurou seu pulso com força.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Renascida para Romper Laços com os Irmãos
Como assim? O site marcou o livro como "concluído", gastei um absurdo para ler e a história acabou de repente, no meio? Que palhaçada é essa???...
e muito roubo VC tá lendo eles bloqueiam o capítulo que acabou de desbloquear...
Que livro maravilhoso amo heroínas durona que não se deixam ser pisadas, espero que tenha continuação...