Renascimento: Amada pelo Sr. CEO romance Capítulo 3

Adèle acordou sobressaltada, sentindo o peito pesado.

"Léandre." Ela apertou a mão contra o peito, acalmando a dor interminável. De repente, memórias de seu sofrimento inundaram sua cabeça; a traição do seu marido, a risada sinistra da Léonie, seu encarceramento e morte.

"Aaaaah!" Ela soltou um grito resonante e não conseguiu conter as lágrimas que caíram pelo seu rosto. Repetidamente, ela tomou respirações profundas enquanto lamentava a própria morte.

"Vocês vão pagar! Vocês vão pagar!" Ela gritou inconscientemente.

"Adèle! O que aconteceu?" A porta do quarto se abriu e uma mulher idosa entrou.

Ao ver a mulher, Adèle paralisou. Ela a encarou por alguns segundos até perceber que era sua avó, Cecile. "Vovó. Vovó? Você está viva!"

Adèle se levantou e abraçou Cecile. Ela disse: "Estou tão feliz que você está viva!"

"Querida, obviamente você teve um pesadelo - no meio do dia, por sinal," disse Cecile. "Claro que estou viva. Não vais te livrar de mim tão facilmente!"

Cecile enxugou as lágrimas que manchavam o rosto de Adèle, perguntando: "Diga-me, Adèle, que sonho você teve para chorar assim?"

"S-Sonho?" Adèle repetiu. Ela olhou ao redor e percebeu que estava na casa dos avós. Ela estava no seu quarto antigo. 'Por que estou aqui?'

Adèle continuou atordoada, completamente chocada. Quando voltou a atenção para Cecile, perguntou: "Isso é o céu?"

"Parem com isso!" Cecile advertiu. Voltou a abraçar Adèle e disse: "Deve ter sido um pesadelo terrível, e não, isto não é o céu. Você está muito bem viva."

Quando Cecile se afastou, pegou os braços de Adèle e disse: "Me conte, do que você sonhou?"

Essa conversa se prolongou por mais alguns minutos, com Adèle ainda avaliando o que estava acontecendo consigo mesma.

Eventualmente, porém, Cecile desistiu e disse: "Bem, se você não quer me contar sobre este sonho, podemos conversar sobre isso na próxima vez. Seu marido ligou. Ele disse que viria te buscar depois do trabalho."

"Marido?" Adèle se enrijeceu ao pensar no homem que a fez sofrer. Ela engoliu em seco e perguntou, "Tim? Timéo Roche?"

"Bem, eu não sei, Adèle. Quantos maridos você tem?" Cecile reagiu, dando risada. Com um suspiro, ela disse, "Acho que tudo isso está contribuindo para o seu estresse. Daí o sonho que você teve. Sei que é difícil aceitar, aprender que você não pode ter um filho, mas tudo tem um motivo. Por favor, tente ver o lado positivo. Você ainda tem a mim, o seu avô também, e o seu marido -”

"Avô?" Adèle perguntou, chocada. Ela também achou essa conversa que teve com a avó estranhamente familiar.

"Sim, querida. Pierre, claro!" Respondeu Cecile.

"Adèle? Tudo bem aí dentro?" O avô dela entrou.

Adèle sentiu como se uma agulha tivesse sido arrancada de seu coração, ao ver Pierre. Ela abraçou o avô. "Vovô, você está vivo."

"O que está acontecendo aqui?" Pierre perguntou enquanto massageava as costas dela. "Eu não estou morto. Não me mate ainda. Eu ainda preciso ver você se tornar a CEO da nossa empresa!"

"Ela teve um sonho no meio do dia," Cecile explicou para Pierre.

"Ou." Pierre se afastou e acariciou o rosto de Adèle. "Podem ser as descobertas do seu médico -"

"Descobertas?" Ela perguntou de volta.

"Sim. Você foi ver o seu médico de fertilidade, certo?" Pierre disse devagar, avaliando o comportamento dela. "Lembre-se que, ontem à noite, foi o aniversário da sua avó. Nós jantamos aqui, e você vomitou. Pensamos que talvez você estivesse grávida."

As próximas palavras que saíram da boca de Pierre pareceram ter desaparecido quando Adèle percebeu que esta conversa acontecera quatro anos atrás. Por um tempo indeterminado, ela ficou irresponsiva, apenas pensando.

"Adèle? Adèle?" Seu avô chamou.

Finalmente notando a preocupação nos olhos do seu avô, ela respondeu, "Ah, sim. Sim, as descobertas. Isso - Isso partiu meu coração."

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